Com Lula, Tarcísio defende privatizar Porto de Santos e pede ajuda para saúde em SP
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Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) -O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu nesta quarta-feira, durante encontro em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a privatização do Porto de Santos e pediu recursos federais para a área de saúde no Estado.
'O governador falou dos benefícios para Baixada Santista com a desestatização do porto, como a construção do túnel Santos-Guarujá', afirmou a comunicação do governo paulista por telefone.
Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro, tem a privatização do porto paulista, de controle federal, como uma de suas principais metas. O processo está parado no Tribunal de Contas de União (TCU).
Diferente do governo Bolsonaro, o governo Lula tem sinalizado ser contrário à privatização.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto que o governo vai buscar 'o melhor modelo para cada investimento', incluindo o Porto de Santos.
'O termo, se é privatização, se é concessão, se é PPP, vamos identificar para cada projeto. O que interessa é atrair investimento público e privado para a infraestrutura do país', disse.
'Temos interesse em atrair investimentos privados? Sim. Temos alguns portos --Santos, Bahia-- vamos modelar para modernizar os portos, atrair investimento, melhorar o comércio internacional, reduzir custos de transporte e logística', acrescentou.
Segundo o governo de SP, Tarcísio ainda defendeu na reunião com Lula a privatização da central atacadista de alimentos Ceagesp, também controlada pelo governo federal.
O governador também pediu recursos federais para a área de saúde, setor que o governo paulista classifica como preocupante, dada a grande quantidade de pessoas aguardando por cirurgias, número acumulado durante a pandemia.
'Houve um bom papo sobre a questão do financiamento para a saúde', acrescentou a comunicação do governo de São Paulo sem dar mais detalhes.
(Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em BrasíliaEdição Alberto Alerigi Jr. e Pedro Fonseca)
Escrito por Reuters
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