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Com problema na safra dos EUA, ADM vende milho do Brasil à Smithfield, dizem fontes

Placeholder - loading - Milho importado do Brasil é descarregado em armazém no México  21/02/2018 REUTERS/Henry Romero
Milho importado do Brasil é descarregado em armazém no México 21/02/2018 REUTERS/Henry Romero
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Por Roberto Samora e Ana Mano

SÃO PAULO (Reuters) - A unidade brasileira da Archer Daniels Midland e outros comerciantes de grãos não identificados estão vendendo milho para os Estados Unidos, disseram duas fontes com conhecimento do assunto, citando a Smithfield Foods como compradora do cereal sul-americano.

As compras feitas pela maior produtora de carne suína do mundo ocorrem em um momento em que os EUA registram um atraso histórico no plantio de milho, diante de enchentes que estão atrapalhando os trabalhos e ameaçam reduzir a colheita norte-americana, o que resultou em alta nos preços na bolsa de Chicago.

'Estamos apenas achando destino para o Brasil e abastecendo quem lá (nos EUA) já viu que vai faltar e não quer esperar para pagar mais caro. Apenas sendo mais rápido e nada mais', disse uma fonte na ADM, que não tem autorização para falar publicamente.

As fontes disseram que a Smithfield possui instalações portuárias na Costa Leste, o que facilita negócios com o milho estrangeiro, como já registrado anteriormente, quando a companhia preferiu importar a trazer grãos caros do Cinturão do Milho norte-americano.

De outro lado, o Brasil, segundo exportador global de milho atrás dos EUA, está colhendo uma safra recorde do cereal e tem registrado um câmbio favorável para exportações.

A ADM recusou-se a comentar. A Smithfield não retornou pedidos de comentários. As fontes não forneceram os nomes dos outros operadores que estão exportando.

Uma fonte disse que a Smithfield, subsidiária do grupo chinês WH, teria encomendado entre 5 e 10 remessas de milho do Brasil, com a mercadoria sendo carregada nos navios entre setembro e janeiro.

A outra fonte disse que o Paraguai e a Argentina também estão enviando milho para os EUA, com o total de compromissos envolvendo o produto sul-americano chegando a cerca de 1 milhão de toneladas.

As últimas ocasiões em que o Brasil vendeu quantidades significativas de milho para os EUA foram em 2012 e 2013, quando uma seca fez com que o país se voltasse para a América do Sul em busca de suprimentos.

As exportações brasileiras de milho para os EUA totalizaram 1,7 milhão de toneladas nos dois anos somados, de acordo com dados do governo brasileiro.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA

As vendas para os norte-americanos ilustram como o Brasil poderá tirar proveito de atraso histórico no plantio de milho dos EUA, também o maior produtor mundial.

Além de vender aos EUA, o Brasil também poderá abocanhar mercados tradicionalmente abastecidos pelos norte-americanos.

Os EUA tinham plantado até domingo 67% da área projetada para milho, versus 96% da média dos últimos cinco anos para o período, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgados na segunda-feira.

O governo do Brasil previa que as exportações de milho cresceriam 25% nesta temporada, para 31 milhões de toneladas, mesmo antes que os problemas relacionados ao clima afetassem as plantações de milho dos EUA.

Segundo especialistas, o atraso nas lavouras norte-americanas poderá resultar em uma produção menor, abrindo espaço aos brasileiros.

Consultorias privadas, como a FCStone, já projetam um recorde de 33 milhões de toneladas de embarques do Brasil.

O aumento das exportações brasileiras também será fundamental para reduzir os estoques do país, em níveis próximos de recordes, apesar das históricas exportações.

'Começamos a temporada com a necessidade de exportar pelo menos 30 milhões de toneladas', disse a analista de mercado Céleres Daniely Santos, referindo-se aos altos estoques do Brasil.

Com a perspectiva de uma safra recorde de cerca de 100 milhões de toneladas de milho nesta temporada, o Brasil precisará exportar ainda mais para reduzir a oferta doméstica, disse ela.

O Brasil começou a colher recentemente a segunda safra de milho, que é plantada após a colheita da soja no maior exportador global da oleaginosa.

Com os problemas das chuvas excessivas nos EUA, os preços no Brasil subiram mais de 14% em maio, segundo indicador Esalq/BM&FBovespa, no embalo de uma alta de mais de mais de 15% na bolsa de Chicago, o que favoreceu vendas de produtores brasileiros.

Escrito por Reuters

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“HELLO”, FÃS BRASILEIROS! LIONEL RICHIE VEM AO BRASIL

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A Inovação Contínua de Lionel Richie

Embora Richie tenha começado sua carreira no icônico grupo The Commodores na década de 1970, a carreira solo que se seguiu colocou-o como um dos maiores nomes da música internacional. Seu legado não está apenas nos clássicos de sua discografia como “Hello”, “Endless Love”, “All Night Long” e “Dancing on the Ceiling”, mas também em sua capacidade de reinventar-se constantemente. Em 2025, ele continua em plena atividade, realizando uma turnê mundial e preparando o lançamento de seu aguardado livro de memórias, “Truly”, que promete revelar aspectos inéditos de sua vida pessoal e carreira.

Entre as novidades mais emocionantes de sua agenda em 2025, está sua participação em um projeto de turnê ao vivo, com datas confirmadas para a Europa, América do Norte e América Latina, incluindo o Brasil. A turnê de 2025 é uma celebração de sua carreira e a resposta ao seu público fiel, que não para de crescer, muito devido à sua versatilidade e presença de palco única.

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A carreira de Lionel Richie começou a brilhar no Commodores, onde ele foi vocalista e compositor de vários sucessos de funk e soul. Canções como “Easy” e “Brick House” conquistaram a audiência, mas foi sua decisão de seguir carreira solo que solidificou sua lenda. Em 1982, ele lançou seu primeiro álbum solo, “Lionel Richie”, e não demorou muito para que se tornasse uma das estrelas mais radiantes da música mundial.

Sucessos como “Truly”, “You Are” e, claro, a inesquecível “Hello” mudaram a história da música pop, R&B e soul. O artista conseguiu dominar as paradas de sucesso e também conquistou prêmios como o Grammy, além de ser aclamado pela crítica e público de todo o mundo.

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Em 2012, seu álbum “Tuskegee” já havia sido uma demonstração de sua capacidade de transitar entre os gêneros musicais, quando regravou clássicos com alguns dos maiores nomes da música country, como Blake Shelton, Shania Twain e Keith Urban. O álbum, que inclui versões country de hits como “Hello” e “All Night Long”, conquistou o público do country e solidificou a habilidade de Richie de se reinventar de maneira única, sem perder a essência de sua música.

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