Comer cogumelo pode diminuir o risco de declínio cognitivo leve, aponta novo estudo

Segundo publicação da BBC, uma pesquisa recente de Singapura, mostrou que ingerir o alimento mais de duas vezes na semana previne problemas de linguagem e na memória, que ocorrem depois dos 60 anos.

Um único antioxidante presente em cogumelos pode ter efeito protetivo no cérebro, de acordo com o estudo.

Quanto mais do produto alguém consumir, melhor pode ser a sua performance em testes de pensamento e processamento.

Porém, os pesquisadores dizem que não é possível provar uma relação direta do funghi com a função do cérebro, no período entre 2011 e 2017.

Ao longo dos seis anos de estudo, os cientistas chegaram à conclusão que comer mais de duas porções de cogumelos em uma semana reduzia as chances de ter comprometimento cognitivo leve em 50%, comparado com aqueles que ingeriam menos do que uma porção.

Essa condição conhecida pela sigla em inglês, MCI, pode fazer as pessoas ficarem esquecidas, afetar a memória e causar problemas com a linguagem, atenção e em localizar objetos em espaços – mas as mudanças podem ser sutis. O problema, no entanto, não é sério o suficiente para ser definido como demência.

Os participantes no estudo foram questionados sobre com que frequência eles consumiam seis diferentes tipos de cogumelo, incluindo, por exemplo, shitake, oyster, branco, seco, e enlatado.

Quem ingeriu os alimentos apresentou melhor desempenho em testes cerebrais e teve maior velocidade de processamento. Porém, isso foi observado em um público específico: nos indivíduos que comiam duas porções ou mais por semana do fungo, em outras palavras: mais de 300 gramas.