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Comércio de petróleo russo para China e Índia estagna com sanções elevando custos de transporte

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Navio-tanque de petróleo em perto do porto de Nakhodka, Rússia
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Por Siyi Liu e Chen Aizhu e Nidhi Verma

CINGAPURA (Reuters) - O comércio de petróleo russo para março na Ásia estagnou com o surgimento de uma grande diferença de preços entre compradores e vendedores na China, como reflexo do aumento dos custos de fretamento de navios-tanque não afetados por sanções dos EUA, de acordo com traders e dados de transporte.

Washington impôs novas sanções em 10 de janeiro contra a cadeia de suprimento de petróleo da Rússia, fazendo com que as taxas de frete dos navios-tanque subissem, enquanto parte dos compradores e portos da China e da Índia evitavam navios sancionados.

As ofertas de março do petróleo bruto russo ESPO Blend exportado do porto de Kozmino, no Pacífico, saltaram para prêmios de 3 a 5 dólares por barril em relação ao Brent na ICE, na base de entrega ex-ship (DES) para a China, depois que as taxas de frete de um navio-tanque Aframax na rota aumentaram em vários milhões de dólares, disseram três traders com conhecimento do assunto.

Antes das sanções de janeiro, a demanda robusta do inverno e a firmeza dos preços de tipos de petróleo concorrentes do Irã fizeram com que os prêmios spot do petróleo bruto ESPO Blend para a China subissem para cerca de 2 dólares por barril, o maior valor desde o início da guerra na Ucrânia em 2022, cujas consequências levaram os descontos a até 6 dólares.

Na Índia, o chefe de finanças da Bharat Petroleum Corp Ltd disse à Reuters na semana passada que não recebeu nenhuma nova oferta para entrega em março, como normalmente aconteceria, e espera que o número de cargas oferecidas para o mês caia em relação a janeiro e dezembro.

Normalmente, a Índia recebe ofertas de petróleo bruto russo na metade de cada mês.

O petróleo russo foi responsável por 36% das importações da Índia e quase um quinto das importações da China em 2024.

As últimas sanções têm como alvo os navios-tanque que transportam cerca de 42% das exportações marítimas de petróleo da Rússia, principalmente para a China, de acordo com a empresa de análise Kpler, embora os navios-tanque sancionados estejam descarregando petróleo gradualmente na China e na Índia durante um período de isenção.

ATRASOS NOS PORTOS

Na China, os navios-tanque recém-sancionados enfrentam atrasos no descarregamento de petróleo, apesar de atenderem aos requisitos de isenção.

Três deles descarregaram petróleo bruto russo ESPO e Sokol entre 15 e 17 de janeiro, enquanto o petroleiro Olia descarregou no porto de Yantai, em Shandong, no domingo, depois de transportar sua carga ESPO por quase três semanas, de acordo com dados da LSEG.

O petroleiro Huihai Pacific ainda está esperando para descarregar em Tianjin depois de carregar sua carga ESPO em 5 de janeiro, enquanto o Viktor Titov está indo para Qingdao depois de carregar Sokol em 6 de janeiro, mostraram os dados da LSEG.

Na Índia, nove navios-tanque recém-sancionados descarregaram desde 10 de janeiro, com vários carregando petróleo bruto dos Urais no caminho, mostraram os dados da LSEG.

As sanções dos EUA e uma proibição imposta no início deste mês pelo Shandong Port Group da China farão com que as refinarias da província de Shandong percam até 1 milhão de barris por dia de suprimento de petróleo bruto no curto prazo, disse a consultoria FGE.

(Reportagem de Florence Tan, Siyi Liu, Chen Aizhu em Cingapura e Nidhi Verma em Nova Délhi)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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