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Comissão da UE recomenda leve aperto fiscal na zona do euro em 2025 e 2026

Placeholder - loading - Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão da UE em Bruxelas 19/09/2019. REUTERS/Yves Herman/File Photo
Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão da UE em Bruxelas 19/09/2019. REUTERS/Yves Herman/File Photo

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BRUXELAS (Reuters) - Os países da zona do euro devem buscar um leve aperto fiscal não apenas em 2025, mas também em 2026, para melhorar a sustentabilidade da dívida, disse a Comissão Europeia nesta quarta-feira em uma recomendação que os ministros das Finanças devem aprovar em janeiro.

A recomendação de endurecer a política fiscal nos 20 países que compartilham o euro, depois de gastos públicos maciços em apoio à economia durante a pandemia da Covid e a crise energética, até agora era apenas para 2025.

A Comissão, que é responsável pela aplicação das novas regras de dívida e déficit da UE, disse que se os países da zona do euro mantiverem os planos de gastos líquidos acordados, isso deverá produzir um leve aperto fiscal no próximo ano e em 2026.

'(O Conselho recomenda que os países da zona do euro tomem medidas) para garantir o cumprimento do novo quadro fiscal e melhorar a sustentabilidade da dívida, mantendo as taxas nacionais de crescimento das despesas líquidas em cada Estado-Membro, conforme recomendado pelo Conselho', diz a declaração preparada pela Comissão para os ministros.

'Isso deve resultar em ajustes fiscais adequadamente diferenciados e em uma orientação fiscal geral ligeiramente contracionista da área do euro em 2025 e 2026', afirmou.

A Comissão também tem a tarefa de monitorar as economias de todos os 27 países da UE para apontar desequilíbrios que possam estar se acumulando, o que poderia causar uma crise econômica que afetaria outros países do bloco.

O braço executivo da UE disse nesta quarta-feira que lançaria análises aprofundadas das economias da Grécia, Chipre, Itália, Hungria, Eslováquia, Romênia, Holanda, Suécia, Estônia e Alemanha por causa dos desequilíbrios nesses países identificados este ano.

(Reportagem de Jan Strupczewski)

Escrito por Reuters

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