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Como Richard Marx, Ícone dos Anos 80, Transformou sua Saudade em Clássico

Descubra a emocionante história de amor que deu origem ao clássico 'Right Here Waiting', enquanto celebramos os 61 anos de Richard Marx, o ícone do soft rock dos anos 80

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Richard Marx, nascido em Chicago em 16 de setembro de 1963, ganhou destaque na cena musical dos anos 1980 com o sucesso “Right Here Waiting”. Este icônico hit alcançou o topo da Billboard Hot 100 e conquistou o segundo lugar nas paradas do Reino Unido, além de se tornar a 47ª canção mais tocada nas rádios brasileiras em 1989.

O cantor e compositor completa 61 anos hoje e, em homenagem a esta data comemorativa, optamos por trazer a bela história de amor por trás do sucesso que embalou todas as pistas de dança nos anos 80. A canção de soft rock interpretada por Marx com uma carga de emoção poderia ter sido eternizada na voz de Barbra Streisand e mudado completamente o rumo de sua carreira.

Uma Canção de Amor

Right Here Waiting” foi composta como uma declaração de amor para a atriz Cynthia Rhodes, sua futura esposa. Marx e Rhodes não se viam há meses, uma vez que, na época, ela estava em uma filmagem na África do Sul.

Oceanos nos separam, dia após dia,
E eu me deixo consumir pela saudade.
Ouço sua voz na linha,
Mas isso não alivia a dor.”

Cynthia Rhodes, natural de Nashville, ficou conhecida por seus papeis em filmes como Flashdance, Staying Alive, Runaway e Dirty Dancing. O casal se casou em 1989, mas acabou se divorciando em 2014.

Richard Marx e Cynthia Rhodes

Marx confessou que a canção era tão íntima para ele que hesitou em gravá-la. Ele disse ao The Talk da CBS , “Eu tinha acabado de escrever 'Right Here Waiting', e era uma música tão pessoal para mim na época que eu não tinha intenção de gravá-la. Eu estava tipo, 'Vou dar a Barbra Streisand “Right Here Waiting”. Não vou fazer nada com ela.'”

Por isso, decidiu apresentá-la a Barbra Streisand, que buscava novos sucessos e havia pedido ao compositor que escrevesse uma música para ela. Contudo, ao ouvir a letra, Streisand pediu uma reformulação na canção. A cantora e atriz ligou para ele e deixou a seguinte mensagem: “Richard, eu ouvi a música; é uma música linda, mas vou precisar que você reescreva a letra porque não vou ficar aqui esperando por ninguém.”

“Onde você estiver, o que quer que faça,
Eu estarei aqui esperando por você.
Independentemente do que acontecer,
Ou como meu coração se parte,
Eu estarei aqui esperando por você.”

A recusa de Streisand tornou-se uma bênção disfarçada para Marx. Em 1989, “Right Here Waiting” explodiu nas paradas, garantindo-lhe o primeiro lugar na Billboard Hot 100. Marx, em entrevistas, frequentemente mencionava o quanto agradecia a Streisand por não ter gravado a canção.

Questiono-me como conseguiremos atravessar este romance,
Mas, no final, se eu estiver ao seu lado,
Estarei disposto a arriscar.

A introdução do sintetizador na música remete ao estilo de Brian Eno e Daniel Lanois em “Where the Streets Have No Name” do U2. Porém, enquanto a produção da banda irlandesa destaca guitarras gélidas, a introdução de Marx é pontuada por um piano digital melancólico.

Um Novo Capítulo

“Right Here Waiting” faz parte do segundo álbum de Marx, Repeat Offender (1989), seu único disco a alcançar a primeira posição nas paradas. O single ainda rendeu a ele uma indicação ao Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina. Anos depois, ele coescreveu o sucesso “Dance with My Father” de Luther Vandross, que venceu o Grammy de Canção do Ano.

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Toque para aumentar

O pai de Marx, um talentoso pianista e maestro de jazz, fundou uma empresa de jingles nos anos 60, enquanto sua mãe era uma cantora que gravava para as produções de seu pai. Desde jovem, Marx se envolveu com o ambiente musical da família, aprendendo a cantar e compor músicas ao se inspirar em grandes ícones como Billy Joel, Eagles e Elton John. Um dia, Lionel Richie ouviu uma demo de suas canções e o convidou a se mudar para Los Angeles. Marx, optando por seguir sua paixão, deixou de lado os planos universitários, um passo apoiado por seus pais.

Como artista e compositor, ele vendeu mais de 30 milhões de álbuns e se destacou como o único cantor masculino a colocar seus sete primeiros singles entre os cinco primeiros da Billboard. Após uma bem-sucedida carreira solo, Marx também escreveu canções para artistas renomados como Josh Groban, NSYNC, Luther Vandross, Barbra Streisand e Vince Gill, além de ter criado o hit country “Long Hot Summer” para Keith Urban, ganhando notoriedade em quatro décadas diferentes.

Marx contabiliza 14 singles em primeiro lugar como artista, compositor e produtor.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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