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Conab corta previsão de safra de café do Brasil; StoneX aponta recuo acima do esperado

Placeholder - loading - Trabalhador em Espírito Santo do Pinhal 18/05/2012 REUTERS/Nacho Doce
Trabalhador em Espírito Santo do Pinhal 18/05/2012 REUTERS/Nacho Doce
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A safra de café do Brasil de 2024, já colhida, foi estimada nesta quinta-feira em 54,79 milhões de sacas de 60 kg, com um corte de 6,8% na comparação com a previsão anterior, por conta de condições climáticas adversas, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com a revisão, agora a Conab passa a ver uma redução de 0,5% na safra do maior produtor e exportador global de café em relação a 2023. A estatal apontou produtividade média de 28,8 sacas/hectare, 1,9% abaixo do ano passado.

'O início da atual safra indicava um novo crescimento na colheita, considerando a situação das lavouras na época e o ciclo de alta bienalidade', disse a Conab.

Se o crescimento inicial projetado pela Conab tivesse se confirmado, o Brasil teria tido uma rara sequência de três safras seguidas de aumento da produção, já que a colheita do país, historicamente, oscila entre anos de altas e baixas produtividades, seguindo o ciclo bianual do café arábica.

'No entanto, as condições climáticas adversas, como estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram as produtividades previstas inicialmente', afirmou o relatório.

A Conab reduziu as previsões para as safras de café arábica, principal espécie produzida no Brasil, para 39,59 milhões de sacas, ante 42,1 milhões de sacas na projeção anterior.

Ainda assim, o Brasil colheu uma safra de arábica 1,7% maior do que a registrada na temporada passada, por conta de um aumento da área em produção de 2,4%, já que a produtividade teve leve baixa.

A estimativa de colheita de arábica ficou 6% abaixo da projeção de maio, segundo números da Conab.

Para o especialista em café da StoneX, Fernando Maximiliano, o corte na safra de arábica veio acima do esperado.

'Essa redução percentual é bastante intensa, quase 7%, ou 4 milhões de sacas... O curioso foi a redução muito intensa na produção de café arábica... não é algo que o mercado e que nós temos observado', disse o analista.

A StoneX, assim como outros analistas privados, chegaram a rever para baixo os números de safra anteriormente, por conta da seca e do calor.

Historicamente, os números de safra de café da estatal, se comparados a exportações e consumo do país, parecem subestimados.

Somente de janeiro a agosto, o Brasil exportou quase 32 milhões de sacas, enquanto o consumo anual do Brasil no ano passado superou 21,5 milhões de sacas.

A StoneX tem agora uma safra para o Brasil estimada em 65,9 milhões de sacas -- mais de 10 milhões de sacas acima da Conab --, sendo 44,7 milhões para arábica e 21,2 milhões para o canéfora.

Pela previsão da Conab, a safra de café canéfora, que envolve as variedades robusta e conilon, foi estimada em 15,2 milhões de sacas, aproximadamente 9% abaixo da previsão anterior.

Na comparação com 2023, a queda foi de 6%.

Apesar de avaliar que a safra de canéfora sofreu mais com a seca e o calor, a StoneX ainda tem número bem acima do patamar da Conab.

Conforme dados da estatal, a safra recuou na comparação anual apesar de um ligeiro aumento na área total de café em produção em 2024, estimada em 1,9 milhão de hectares, contra 1,87 milhão em 2023.

A produção em Minas Gerais, maior Estado produtor do Brasil, foi estimada em 28 milhões de sacas, queda de 3,3% ante a safra anterior.

(Por Roberto Samora e Gabriel Araujo)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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