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Concentração de renda bate recorde em 2018, aponta IBGE

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A concentração de renda no Brasil bateu recorde em 2018, quando o rendimento médio mensal real da parcela de 1% da população de maior renda atingiu 33,8 vezes o da parcela com menor rendimento.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira, 1% da população tinha rendimento médio mensal 27.744 reais. Já 50% da população tinham renda de 820 reais. A pesquisa foi iniciada em 2012.

'O aumento da concentração de renda tem a ver com a recessão de 2015 e 2016 que afetou o mercado de trabalho e provocou um aumento no desemprego', disse à Reuters a economista do IBGE Maria Lúcia Vieira.

'As pessoas foram demitidas, diminuíram a renda e quando voltaram ao mercado, voltaram em empregos mais informais e menos favoráveis', explicou.

O índice de Gini é um indicador que mede distribuição, concentração e desigualdade econômica e varia de 0 (perfeita igualdade) até 1 (máxima concentração e desigualdade). Quando calculado para o rendimento médio mensal recebido de todos os trabalhadores, foi de 0,508 em 2012, caindo até 0,494 em 2015 e voltando a subir a 0,509 em 2018, o maior da série.

A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita, que era de 264,9 bilhões de reais em 2017, cresceu para 277,7 bilhões de reais em 2018. Os 10% da população com os menores rendimentos detinham 0,8% da massa, enquanto os 10% com os maiores rendimentos concentravam 43,1%.

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos (calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência) passou de 2.133 reais em 2012 para o maior valor da série em 2014, de 2.279 reais.

A pesquisa mostra que caiu a 4,1% em 2015 e manteve-se quase estável nos dois anos seguintes, chegando em seguida a 2.234 reais em 2018. Na comparação com 2012, o indicador de 2018 registrou crescimento real de 4,7%.

O índice de Gini para o rendimento médio real de todos os trabalhos aumentou de 2017 para 2018 para todas as regiões, exceto no Nordeste. Lá, a desigualdade dos rendimentos caiu porque as pessoas no grupo com maiores rendimentos tiveram perda.

O percentual de domicílios atendidos pelo Bolsa Família caiu de 15,9% em 2012 para 13,7% em 2018.

Entre os domicílios que recebiam o programa Bolsa Família, 95,3% possuíam geladeira; 30,2% máquina de lavar; 95,2% televisão e 13,3% microcomputador. Entre os que não recebiam, os percentuais foram, respectivamente, de 98,5%; 70,6%; 96,7% e 47,4%.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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