Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Confira entrevista exclusiva de Corinne Bailey Rae para Antena 1

A cantora lançará seu novo disco, nomeado The Heart Speaks in Whispers, no dia 13 de maio

Placeholder - loading - Imagem da noticia "Confira entrevista exclusiva de Corinne Bailey Rae para Antena 1"
Ver comentários

Publicada em  

Na tarde da última quarta-feira, dia 27, a cantora Corinne Bailey Rae conversou com a nossa repórter, Amanda Brandão, em uma entrevista exclusiva para a Antena 1.

A voz de “Put Your Records On” lançará seu novo disco, nomeado The Heart Speaks in Whispers, no dia 13 de maio e, durante uma conversa gostosa e descontraída, ela revelou detalhes exclusivos da produção, inspiração e faixas do material – além de contar sobre seus planos sobre a próxima vinda ao Brasil. Confira a seguir.

O que seus fãs podem esperar deste novo material e o que esse novo disco tem a ver com o anterior, The Sea?

Corinne: Bom, o novo disco se chama The Heart Speaks in Whispers e é todo sobre instintos, é todo sobre o que acontece dentro de nós e quem realmente somos. É sobre o que acontece dentro da gente, nossa natureza, nosso corpo e nossos sonhos. Os nossos instintos dizem quem nós somos, o processo de fazer o álbum não foi cerebral, não pensei muito sobre, eu só fui sentindo, fui movida por instinto. As músicas foram escritas com o subconsciente, espontaneamente, as letras surgiam para mim enquanto eu as cantava. Já tive muitos sonhos que, ao fim, as imagens do próprio sonho formavam a música. A mensagem principal do disco é sobre instinto e a nossa voz interior. Para mim, o álbum e esse período no qual eu escrevi têm sido sobre transformação, saindo da escuridão e indo para a luz, saindo do amargor e indo para a doçura. Acho que a maior diferença entre The Sea e esse álbum é que aquele eu escrevi em um período muito difícil da minha vida, e durante o último ano, me senti redescobrindo a felicidade e a esperança, acho que isso foi traduzido no álbum.

O que você usou de inspiração para criar as faixas?

Corinne: A inspiração veio de experiências que eu tive, assisti vários músicos nos últimos anos. Eu vi Patti Smith ao vivo em uma performance selvagem e livre, isso me moveu muito. Assisti Prince tocar várias vezes e, sinto que ele era realmente livre, ele não tinha um setlist, ele só ia falando quais músicas iria tocar, era muito controlado no estúdio, mas, quando estava no palco, apenas sentia a música vindo. Já vi a banda de vários amigos meus se desenvolvendo. Conheci muitos músicos brilhantes nesse período, como por exemplo, um grupo de R&B norte-americano que me influenciou muito na forma de pensar no quão independente você pode ser para fazer música e como você pode seguir sua música. A maior influência no álbum tem sido assistir outras pessoas se apresentarem. Posso dizer que outra influência foi a natureza, ter ido ao Brasil, estar em um ambiente tão intoxicante, principalmente por eu ser do norte da Inglaterra, onde é muito frio. Foi incrível estar em um lugar onde eu estava aquecida, com muito verde, estar perto da floresta. Dar-me conta da dimensão das coisas me fez perceber como sou pequena e insignificante perto disso tudo. Estar perto do formato das montanhas, e o Brasil é muito diferente da Inglaterra. “Green Afrodisiac” é uma música desse álbum, foi influenciada muito pela natureza – que tem sido uma grande inspiração. Abordo muito questões sobre o desejo de quietude, e a natureza consegue trazer essa calma e essa paz. Comecei a estudar pilates e dança e aprendi a me expressar fisicamente, me sentindo conectada aos meus músculos e ossos. Como você pode perceber, várias coisas diferentes, na realidade, fazem parte da criação do disco.

Você pretende vir ao Brasil para promover The Heart Speaks in Whispers?

Corinne:
Com certeza, a gente ainda não conseguiu marcar datas no Brasil, mas eu gostaria muito de voltar ao Rio de Janeiro e São Paulo. Eu me diverti muito quando toquei nessas duas cidades, me senti muito conectada. Estou realmente com muita vontade de fazer shows no Brasil. O país está na minha lista de coisas para fazer, espero muito que eu consiga ir ao final do verão ou no começo do outono. Os brasileiros ainda lembram-se de mim e querem me ver, e eu também quero vê-los.

Qual das faixas presentes no disco mais traduz o atual momento da sua carreira?

Corinne: Acho que todas as faixas, esse é o melhor álbum que eu já fiz. Todas as canções são importantes para mim. Enquanto estava escrevendo as canções, me senti esperançosa pensando que elas poderiam encorajar as pessoas. A primeira faixa do disco, nomeada “The Skies Will Break”, é muito importante para mim, porque ela fala sobre esperança, sobre realizar mudanças possíveis e estou muito empolgada com essa canção.

Qual será a próximo single do álbum?

Corinne: Aqui em Londres, a faixa “Stop Where You Are” já está tocando nas rádios. Como as canções têm uma natureza muito diferente, eu realmente não tenho ideia de qual será o próximo single. Eu simplesmente olho para o álbum e digo: "Essa tem que ser o single". Já fiz um vídeo para a música “Hey, I Won’t Break Your Heart”, que está disponível no iTunes, e eu realmente amo essa música. Eu amo a faixa “Stop Where You Are”, a mensagem que ela passa, de estar presente e no momento, eu acho muito importante para se ouvir.

O que você já pode nos adiantar sobre as outras músicas do disco?

Corinne: Todas elas são influenciadas pela espontaneidade. O que as pessoas podem esperar é que há músicas inspiradas pelo gênero eletrônico, tem muitas faixas que falam sobre sobrevivência e dor, mas também há muitas músicas que trazem boas energias, é como uma mistura, envolvendo muitos sentimentos. É muito importante para nós ouvirmos e seguirmos nossos instintos, como nascemos e sobrevivemos. É muito importante tirarmos um tempo e ouvirmos a nós mesmos, nosso interior.

Neste ano, tivemos algumas perdas importantes no mundo da música. Você prestou homenagem a algum desses cantores ou pretende inclui-los em sua nova turnê?

Corinne: Acredito que quando tocarmos ao vivo no meu show, faremos algumas homenagens. Eu adoraria fazer parte de um tributo ao Prince, acho sua música incrível, ele tem canções fantásticas. Tive muita sorte de poder passar algum tempo com ele. Em meu primeiro show nos Estados Unidos ele foi me assistir e me convidou para ir ao seu show em Londres e, depois disso, saímos e tocamos juntos. Prince foi muito inspirador para mim, e eu realmente o agradeço por isso. Algumas semanas atrás, ele tuitou sobre “Stop Where You Are”, influenciando as pessoas a ouvirem a minha canção. Eu amaria realizar um tributo a ele, pois sua música é muito importante para mim.

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

4 H
  1. Home
  2. noticias
  3. confira entrevista exclusiva …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.