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Conflito no Haiti deixa 17% das crianças perto da fome, diz instituição de caridade

Placeholder - loading - Rita Losandieu, está em frente à sua casa com suas duas netas na área de Monoville, em Porto Príncipe 07/05/2024 REUTERS/Ricardo Arduengo
Rita Losandieu, está em frente à sua casa com suas duas netas na área de Monoville, em Porto Príncipe 07/05/2024 REUTERS/Ricardo Arduengo
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(Reuters) - Uma em cada seis crianças no Haiti está enfrentando insegurança alimentar emergencial, a um passo da fome, de acordo com um relatório da organização beneficente Save the Children publicado nesta quinta-feira.

O Haiti está imerso em uma crise social e política, com violência particularmente grave entre grupos armados na capital Porto Príncipe e em seus arredores.

'O Haiti está atualmente enfrentando níveis recordes de fome, com a violência das gangues, a crescente ilegalidade e os desastres climáticos provocando grave escassez de alimentos', disse a Save the Children.

O conflito em curso deixou 700.000 pessoas deslocadas internamente, enquanto cerca de cinco milhões, quase metade da população, lutam para se alimentar devido à crise, de acordo com a Classificação da Fase de Segurança Alimentar Integrada (IPC).

Citando dados da IPC, a Save the Children disse que mais de 760.000 crianças no Haiti enfrentam insegurança alimentar emergencial, com desnutrição aguda e um risco maior de morte relacionada à fome.

A organização disse que esse é um aumento de 21% no número de crianças em risco desde março, devido ao aumento da violência armada no país.

Além da violência, o Haiti também está lidando com o aumento da inflação, o que tem levado as famílias a alocar 70% de seus gastos em alimentos, acrescentou o relatório.

'A violência armada e a falta de serviços e suprimentos disponíveis estão impedindo que a Save the Children e outras agências de ajuda cheguem a muitas crianças e adultos necessitados.'

(Reportagem de Aida Pelaez-Fernandez)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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