Confronto entre França e Uruguai é familiar para Griezmann
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ISTRA, Rússia (Reuters) - O confronto de quartas de final da Copa do Mundo contra o Uruguai será familiar para o meia-atacante francês Antoine Griezmann, que em seus 13 anos na Espanha desenvolveu fortes laços com o país sul-americano.
O jogador do Atlético de Madri começou sua carreira no futebol na base do Real Sociedad em 2005 e subiu para o profissional em 2009, antes de se transferir para o Atlético em 2014.
Nos dois clubes, ele atuou com jogadores uruguaios, principalmente Carlos Bueno, na Real Sociedad, e Diego Godín, padrinho de suas filhas, no Atlético.
(Godín) é um grande amigo, eu sempre saio com ele. Vai ser um jogo muito emocionante para mim , disse Griezmann, que marcou gols em dois pênaltis nesta Copa do Mundo, em entrevista coletiva no dia seguinte à vitória dos Les Bleus contra a Argentina por 4 x 3.
Na Real Sociedad, o técnico uruguaio Martin Lasarte destacou seu talento e o colocou direto no time principal ao lado de Carlos Bueno.
Bueno, 11 anos mais velho que Griezmann, era o protetor do jovem atacante, e a dupla formou uma parceria impressionante, que levou o clube de volta à primeira divisão espanhola.
Ele me levou debaixo de suas asas e me ensinou a beber chimarrão , disse Griezmann, que é visto frequentemente segurando um frasco do chá amargo amado por argentinos e uruguaios.
A relação com uruguaios continuou quando ele foi para o Atlético, onde o preparador físico, Oscar Ortega, também é do Uruguai, e onde conheceu Gimenez, Godín e também Cristian Rodríguez, que saiu em 2015.
Quando o Uruguai selou a classificação para a Copa do Mundo em outubro do ano passado, Griezmann vestiu uma camisa do Uruguai e foi ao aeroporto de Madri para cumprimentar os dois defensores quando eles voltaram. Ele também frequentemente declara seu apoio ao Uruguai em postagens na mídia social quando o time sul-americano está em ação.
Griezmann também foi nomeado membro honorário do Peñarol, um dos maiores clubes do Uruguai e onde Rodríguez joga.
A amizade, no entanto, contará pouco quando a França enfrentar o Uruguai por uma vaga nas semifinais.
Gimenez e Godín sabem tudo sobre mim e eu sei tudo sobre eles , disse o francês. Nós vamos ter que nos concentrar em cada pequeno detalhe.
(Reportagem de Julien Pretot e Richard Martin)
Escrito por Thomson Reuters
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