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Congo e M23 se comprometem a trabalhar pela paz após negociações de Doha

Placeholder - loading - Presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, e seu homólogo de Ruanda, Paul Kagame, se encontram com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, em Doha 18/03/2025 Qatar's Ministry o
Presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, e seu homólogo de Ruanda, Paul Kagame, se encontram com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, em Doha 18/03/2025 Qatar's Ministry o
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Por Sonia Rolley e Ange Kasongo

(Reuters) - Os rebeldes do M23 prometeram nesta quarta-feira, em declarações divulgadas após negociações no Catar, trabalhar pela paz depois da onda de violência que eclodiu em janeiro no Congo, em meio aos temores de uma guerra regional mais ampla envolvendo também Ruanda.

A concordância entre as partes gerou um vislumbre de esperança de que o mais recente ciclo de violência em um conflito de décadas, enraizado no genocídio de Ruanda, pudesse se amenizar. Mas fontes nas delegações expressaram frustração com o ritmo das negociações.

Cada lado divulgou a mesma declaração separadamente depois que suas delegações deixaram o Catar no início da semana, após mais de uma semana de discussões.

'Ambas as partes reafirmam seu compromisso com a cessação imediata das hostilidades, a rejeição categórica de qualquer discurso de ódio e intimidação, e apelam às comunidades locais para que cumpram esses compromissos', diz o comunicado.

A declaração descreveu as conversas como 'francas e construtivas', mas não ficou claro se ou quando outra rodada de negociações ocorrerá.

O M23 realiza um avanço sem precedentes desde janeiro, tendo tomado as duas maiores cidades do leste do Congo em um ataque que matou milhares de pessoas e levantou temores de uma guerra regional mais ampla.

A mais recente iniciativa de paz do Catar ocorre após o país do Golfo ter mediado com sucesso uma reunião surpresa no mês passado entre o presidente congolês, Felix Tshisekedi, e o presidente ruandês, Paul Kagame. Ambos os líderes pediram um cessar-fogo após o encontro.

Isso aparentemente abriu caminho para negociações diretas entre o Congo e o M23. O Congo há muito rejeitava a ideia de negociar com o M23, classificando-o como um grupo terrorista.

Ruanda, por sua vez, nega há muito tempo ajudar o M23, dizendo que suas forças estão agindo em legítima defesa contra o exército do Congo e milicianos da etnia hutu ligados ao genocídio de Ruanda em 1994, que matou cerca de 1 milhão de pessoas, a maioria tutsis.

A posição do Congo é apoiada pelas Nações Unidas e pelos governos ocidentais, que dizem que Ruanda está apoiando os rebeldes enviando tropas e armas.

Alguns participantes das negociações no Catar reclamaram que as reuniões rapidamente se estagnaram por detalhes técnicos.

Fontes de ambos os lados disseram que potenciais medidas de construção de confiança, como a libertação de prisioneiros detidos no Congo acusados de ligações com Ruanda e o M23, inflamaram as tensões e quase atrapalharam o resultado.

'Eles estão pedindo demais. Eles nem controlam duas das 26 províncias', disse uma fonte do governo do Congo. 'Nosso sistema de justiça é independente. Não podemos ceder a qualquer capricho. Crimes foram cometidos. Algumas pessoas têm que pagar.'

Uma fonte da coalizão rebelde que inclui o M23 disse que os partidos deixaram Doha quando os desentendimentos sobre medidas de construção de confiança se tornaram um obstáculo intransponível para negociações substantivas.

No entanto, diplomatas informados sobre as negociações disseram que, no final das contas, o Catar conseguiu pressionar os dois lados a divulgar uma declaração conjunta concordando em continuar trabalhando em uma trégua.

'Este é um passo crucial para acabar com a violência', disse Maxime Prevot, ministro das Relações Exteriores da Bélgica, na quarta-feira no X.

Uma fonte das Nações Unidas disse à Reuters nesta quarta-feira que os combates haviam recomeçado no território congolês de Walikale.

O M23 se retirou da cidade de Walikale, um centro estratégico de mineração, no início deste mês, numa atitude descrita como um gesto de boa vontade antes das negociações de paz planejadas com o governo.

(Reportagem adicional de Fiston Mahamba e Yassin Kombi; texto de Robbie Corey-Boulet e Jessica Donati)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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