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Congresso cumpre acordo e mantém parte de vetos a Orçamento Impositivo

Placeholder - loading - Plenário da Câmara dos Deputados 09/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
Plenário da Câmara dos Deputados 09/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O Congresso cumpriu sua parte em acordo selado com o Executivo e manteve vetos a partes polêmicas do chamado Orçamento Impositivo.

Os parlamentares mantiveram os quatro itens mais controversos, que tratam, por exemplo, da indicação de beneficiário e da ordem de prioridade estabelecida pelos autores das emendas do relator-geral do Orçamento e das comissões permanentes, recursos que chegam a 30 bilhões de reais.

Mantida por 398 votos a 2 na Câmara dos Deputados --por não haver votos suficientes para derrubá-lo entre os deputados, nem foi necessário submeter o veto a votação no Senado-- a negativa presidencial também tratava da identificação de recursos em rubrica que ficaria a critério do relator do Orçamento, e não submetidos à discricionariedade do Executivo, e ainda sobre prazo para a consecução do empenho, além de critérios para contingenciamento das emendas.

Rejeitaram, no entanto, a segunda parte de vetos ao Orçamento Impositivo, que trata de despesas que não ficariam sujeitas a contingenciamento, como as relacionadas à área de pesquisas, principalmente em agropecuária da Embrapa, desenvolvimento científico e tecnológico, e da Fundação Oswaldo Cruz, além do Ipea e do IBGE.

Mais cedo, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a suspensão da sessão na última terça-feira para a análise desses vetos deveu-se muito menos a questões políticas e mais a determinações regimentais.

O acordo fechado na terça envolvia a manutenção dos vetos relacionados às emendas impositivas, em troca do envio de projetos de lei que regulamentam a execução dessas sugestões de parlamentares e bancadas.

Os projetos, que são complementares entre si, garantem a impositividade das emendas, no entender de consultoria parlamentar. Um deles --são três-- deixa claro que será respeitada, no processo de execução das emendas impositivas individuais e de bancada, as prioridades estabelecidas pelos autores das peças.

Outro texto devolve ao Executivo a discricionariedade de emendas que ficariam a cargo do relator-geral do Orçamento. A terceira proposta trata do contigenciamento de recursos de emendas impositivas, mas estabelece que deverá ser adotado um critério único para isso.

Segundo Alcolumbre, como o projeto chegou depois das 17h da terça, havia pouco tempo para que os parlamentares estudassem os textos e optou-se pela determinação regimental de respeitar um prazo de cinco dias entre a chegada das matérias no Legislativo e sua votação.

Segundo uma fonte que prefere não ser identificada, no entanto, havia queixas de senadores a respeito de possível interferência do presidente do Congresso e do Senado na destinação de parte dos recursos para seu Estado.

Além disso, tuíte do presidente Jair Bolsonaro na terça-feira provocou mal-estar entre parlamentares e foi mencionado durante a sessão de votação dos vetos. Na publicação, o presidente afirmou que “não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. A proposta orçamentária original do governo foi 100% mantida”.

“Com a manutenção dos vetos está garantida a autonomia orçamentária do Executivo - O PL encaminhado hoje preserva a programação original formulada pelo governo”, disse o presidente do Twitter.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi um dos que citaram o tuíte de Bolsonaro.

“O presidente da República, ontem, tuitou, dizendo que não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. O presidente da República mentiu! Nós pedimos que os PLNs encaminhados para cá fossem devidamente analisados, e o serão analisados”, afirmou o senador.

“Em vários dispositivos, senhor presidente, dos três PLNs, o presidente da República manda para cá o que ele vetou', acrescentou.

Só que nos três PLNs o senhor presidente da República, em vários dispositivos — em vários! —, está mandando para cá aquilo que ele vetou. Ele fala uma coisa, publicamente, e manda para o Congresso Nacional aquilo que ele condena.”

Os PLNs devem ser analisados pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) na terça-feira da próxima semana e devem seguir no mesmo dia para análise em sessão conjunta do Congresso Nacional.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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