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Congresso dos EUA aprova projeto de lei que protege casamento entre pessoas do mesmo sexo

Placeholder - loading - 12/08/2022 REUTERS/Kevin Lamarque
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Por Moira Warburton

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma legislação que prevê o reconhecimento federal de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, uma medida nascida da preocupação de que a Suprema Corte possa reverter uma decisão judicial que estabelece estas uniões como um direito constitucional.

A votação na Câmara foi 258 a 169, com todos os democratas da casa e 39 republicanos votando a favor contra 169 votos contrários de republicanos e um que votou 'presente'. A medida segue ao presidente democrata Joe Biden para a sanção. A Lei do Respeito ao Casamento, como é chamada, foi aprovada pelo Senado no mês passado.

A legislação ganhou o apoio do movimento LGBT, bem como de várias organizações e entidades religiosas, incluindo A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, embora muitos conservadores religiosos norte-americanos ainda se oponham ao casamento gay como contrário às escrituras bíblicas.

A lei foi escrita para atuar como um suporte limitado para a decisão da Suprema Corte de 2015 que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, conhecido como Obergefell v. Hodges. A legislação permitirá que o governo federal e os Estados reconheçam os casamentos homossexuais e interrraciais, desde que sejam legais nos Estados onde foram realizados. Também faz concessões para grupos religiosos e instituições que não apoiam tais casamentos.

A medida revogará uma lei de 1996 chamada Lei de Defesa do Casamento, que, entre outras atribuições, negava benefícios federais a casais do mesmo sexo. Ela proíbe os Estados de rejeitar a validade de casamentos realizados fora de seus territórios com base em sexo, raça ou etnia. Em 1967, a Suprema Corte declarou a proibição do casamento interrracial inconstitucional.

Mas a legislação não impedirá os Estados de bloquear casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou interrraciais se a Suprema Corte permitir. Também garante que as entidades religiosas não sejam forçadas a fornecer bens ou serviços para qualquer casamento e as protege de serem negadas o status de isenção de impostos ou outros benefícios por se recusarem a reconhecer casamentos do mesmo sexo.

A legislação foi escrita por um grupo de senadores democratas e republicanos em resposta aos temores de que a Suprema Corte, com sua maioria conservadora cada vez mais assertiva, pudesse algum dia derrubar a decisão de Obergefell, potencialmente colocando em risco o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. A corte mostrou-se disposta a reverter seus próprios precedentes, como fez em junho, quando anulou sua decisão histórica de 1973 que legalizava o aborto nos EUA.

(Reportagem de Moira Warburton)

Escrito por Reuters

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Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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