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Conheça destinos turísticos que tiveram problemas graças ao excesso de turistas

Com beleza e meio-ambiente ameaçados, alguns destinos precisaram regular o número de visitantes.

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Autoridades na Tailândia e nas Filipinas decidiram fechar alguns dos seus principais destinos turísticos. Primeiro, o governo tailandês alegou que Maya Bay precisava de uma pausa dos turistas que ocupavam o local todos os dias, isso desde que o lugar apareceu no filme "A Praia", de 2000. Em seguida, o presidente filipino Rodrigo Duterte anunciou que a Ilha de Boracay ficará fechada por alguns meses – nas palavras dele, ela se tornou uma "fossa" superlotada.

E esses não são os únicos destinos que estão tendo problemas com o excesso de turistas. Diversas cidades europeias, incluindo Veneza, na Itália, e Dubrovnik, na Croácia, acumulam reclamações de moradores após terem sido inundadas por visitantes, algo que também aconteceu na Ilha de Skye, na Escócia.

Em 2017, Barcelona abriu diversos processos contra acomodações oferecidas por meio do site Airbnb, argumentando que isso estaria aumentando os custos de aluguel para os próprios moradores.

Outros lugares aumentaram taxas para visitantes para proteger seus territórios. Ruanda, por exemplo, o equivalente a R$ 5,1 mil por dia por uma autorização para observar os gorilas.

Confira cinco destinos ao redor do mundo que buscam maneiras de lidar com a alta popularidade de seus pontos turísticos:

1) Tailândia: Maya Bay

Em março, as autoridades tailandesas anunciaram que estavam suspendendo as atividades turísticas de Maya Bay, a praia mais famosa do país, para dar a ela uma breve pausa.

2) Itália: Cinque Terre

A área, que tem cerca de 5 mil moradores, tornou-se um parque nacional em 1999 e agora recebe mais de 2 milhões de turistas por ano. As pessoas viajam até lá para percorrer os caminhos pitorescos que ligam as cidades e os vinhedos. No entanto, ao longo dos anos, as passagens foram às ruínas devido à erosão e ao uso excessivo pelos turistas.

A rota mais popular da região entre Riomaggiore e Manarola está fechada desde setembro de 2012, depois que um grupo de turistas australianos ficou ferido em um deslizamento de terra.

3) Peru: Machu Picchu aposta em períodos mais curtos de visitas

A famosa Trilha Inca permite que os visitantes caminhem até a cidade em meio a paisagens andinas e florestas nubladas, o que muitos dizem fazer da experiência algo ainda mais gratificante.

No entanto, muita gente viajando ao mesmo tempo com guias não regularizados acabou fazendo com que as rotas ficassem danificadas, com pilhas de lixo se acumulando e acampamentos se multiplicando sem qualquer controle.

Em 2005, o governo do Peru impôs um limite ao número de pessoas que poderiam visitar o local por temporada. E também determinou o fechamento da região todo mês de fevereiro para limpeza e manutenção.

4) Coreia do Sul: Jeju Island

No ano passado, a rota de voo mais concorrida do mundo foi aquela que liga a capital da Coreia do Sul, Seul, e Jeju Island, um destino turístico a 90 km de distância do continente. As pessoas vão para lá para apreciar as paisagens vulcânicas, as cachoeiras pitorescas e um parque de diversões erótico, popular entre os recém-casados em lua de mel.

Em 2017, quase 65 mil voos ligaram os dois aeroportos – seriam quase 180 por dia. Por ano, cerca de 15 milhões de turistas visitam a ilha, de acordo com o jornal South China Morning Post. O que significaria uma multidão para uma área de apenas 2 mil quilômetros quadrados.

Para Kang Won-bo, diretor de um grupo de manifestantes locais, o excesso de turistas pode causar um problema ambiental.

5. Colômbia: Caño Cristales cria novas regras

Caño Cristales é um rio que parece correr refletindo um espectro inteiro de cores. Graças às plantas aquáticas que ali habitam e que refletem a luz do sol, ele fica vermelho, rosa, verde e amarelo. Moradores dessa região da Colômbia chegaram até a apelidar o rio de "arco-íris líquido".

No passado, esse era o coração do território ocupado pelas guerrilhas das Farc, o que significa que o turismo ali era praticamente inexistente.

No entanto, recentemente, visitantes começaram a se aventurar mais a fundo no país e quiseram ver o rio de perto, usando a pequena região de Macarena como local para hospedagem.

Ao contrário dos outros lugares citados nessa lista, Caño Cristales ainda não recebe milhões de turistas por ano (foram cerca de 16 mil em 2016), mas já enfrenta o desafio de conseguir equilibrar um fluxo desgovernado de turistas com um ecossistema extremamente delicado.

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Escrito por Redação

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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