Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na 2ª para discutir ataque de Israel ao Irã, dizem diplomatas
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Por Michelle Nichols
NOVA YORK (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve se reunir na segunda-feira para discutir o ataque de Israel ao Irã, disseram diplomatas neste domingo.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, convocou o Conselho de Segurança para se reunir sobre o ataque e os diplomatas disseram que o conselho provavelmente discutirá a situação na segunda-feira.
'As ações do regime israelense constituem uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais e desestabilizam ainda mais uma região já frágil', disse Araqchi em uma carta ao conselho de 15 membros no sábado.
'A República Islâmica do Irã, em alinhamento com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e sob a lei internacional, reserva-se o direito inerente à resposta legal e legítima a esses ataques criminosos no momento apropriado', escreveu ele.
Dezenas de jatos israelenses completaram três ondas de ataques antes do amanhecer de sábado contra fábricas de mísseis e outros locais próximos a Teerã e no oeste do Irã, disseram os militares de Israel.
Foi uma retaliação ao ataque do Irã a Israel em 1º de outubro com cerca de 200 mísseis balísticos, e Israel alertou seu arqui-inimigo fortemente armado para não revidar após o último ataque.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, rejeitou a queixa do Irã nas Nações Unidas, dizendo em um comunicado no domingo que o Irã está 'tentando agir contra nós na arena diplomática com a alegação ridícula de que Israel violou o direito internacional'
'Como já dissemos várias vezes, temos o direito e o dever de nos defender e usaremos todos os meios à nossa disposição para proteger os cidadãos de Israel', disse Danon.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo 'a todas as partes para que cessem todas as ações militares, inclusive em Gaza e no Líbano, envidem o máximo de esforços para evitar uma guerra regional total e retornem ao caminho da diplomacia', disse seu porta-voz em um comunicado no sábado.
Escrito por Reuters
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