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Consolidação do varejo no Brasil deve se manter no curto e médio prazos, diz Fitch

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SÃO PAULO (Reuters) - A Fitch Ratings espera que o processo de consolidação do varejo brasileiro, que vem se intensificando nos últimos quatro anos, continue no curto e no médio prazos, conforme relatório divulgado nesta terça-feira.

A Fitch disse avaliar que este movimento é positivo para varejistas mais ativas, que buscam fortalecer suas bases de negócios, mas que, ao mesmo tempo, isso aumentará os riscos para as empresas de pequeno e médio portes, 'dada a maior exposição de seus negócios à consolidação do mercado, e as concorrentes que buscam elevar suas vantagens competitivas'.

Na visão da agência de classificação de risco, a tendência de consolidação do varejo ganhará força nos próximos anos, impulsionada pela expectativa de melhoria gradual nas condições macroeconômicas, pela baixa inflação e pela redução das taxas de juros.

'Tais condições devem incrementar a oferta de capital para sustentar novas transações.'

O cenário macro mais benigno a partir de 2024 'pode levar a uma retomada no mercado de equity e propiciar um ambiente mais favorável à melhora das estruturas de capital de diversas companhias, abrindo espaço para a retomada das estratégias de crescimento inorgânico em alguns setores do varejo, como os de moda e vestuário, alimentar, farmacêutico e e-commerce'.

A agência cita a intensificação da concorrência de empresas globais como Amazon, MercadoLibre, Aliexpress, Shopee e Shein, como fator que pode levar empresas brasileiras a buscarem maiores ganhos de escala, visando proteção de mercado.

Empresas mais capitalizadas, como Pague Menos, Soma, Grupo SBF e Smartfit, aproveitaram balanços robustos para realizar aquisições estratégicas, fortalecendo seus negócios, disse a Fitch.

'Com exceção da Smartfit, cujas aquisições foram pouco representativas para o tamanho do negócio, os M&As mudaram o patamar de escala das companhias e elevaram a diversificação em setores ainda bastante fragmentados e com espaço para futuras transações', afirmou.

A Fitch mencionou ainda como exemplos outros movimentos relevantes feitos por varejistas como Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Arezzo, Natura e Grupo Casas Bahia.

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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