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Consumidores da zona do euro veem inflação mais baixa à frente, mostra pesquisa do BCE

Placeholder - loading - Supermercado em Berlim 17/03/2020.   REUTERS/Fabrizio Bensch
Supermercado em Berlim 17/03/2020. REUTERS/Fabrizio Bensch

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FRANKFURT (Reuters) - Os consumidores da zona do euro reduziram novamente em maio suas expectativas de inflação para os 12 meses à frente, embora ainda vejam alta dos preços mais forte do que o Banco Central Europeu (BCE) gostaria nos próximos anos, mostrou uma nova pesquisa do BCE nesta quarta-feira.

A Pesquisa de Expectativas do Consumidor do BCE, levantamento mensal que também mostrou expectativas modestas para o crescimento da renda, provavelmente fornecerá algum alívio para as autoridades que promovem as altas de juros para conter a inflação alta nos 20 países que compartilham o euro.

A mediana das respostas na edição de maio da pesquisa mostra que a expectativa é de que os preços subam 3,9% nos 12 meses à frente, ante 4,1% em abril e 5,0% em março, provavelmente refletindo em parte a inflação menor realizada.

A incerteza sobre as expectativas de inflação em 12 meses, medida pela dispersão das respostas, caiu para o nível mais baixo desde março de 2022, logo após o início da guerra da Rússia na Ucrânia.

Mas os consumidores esperam que a inflação três anos à frente chegue a 2,5%, inalterada em relação a abril e ainda acima da meta de 2% do BCE.

Falando pouco antes da divulgação da pesquisa, o membro do BCE Joachim Nagel disse que é fundamental manter as expectativas de inflação bem ancoradas, mas teme proclamar uma nova era de taxas de juros altas.

O BCE elevou os juros em 4 pontos percentuais no último ano, movimento sem precedentes, e sinalizou uma nona alta consecutiva em julho, com um novo aumento também em setembro.

A pesquisa também mostrou que os consumidores esperam que sua renda nominal cresça 1,2% abaixo da inflação nos próximos 12 meses, enquanto os gastos devem aumentar 6,8%.

(Por Francesco Canepa)

Escrito por Reuters

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