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Consumo de aço no Brasil no segundo trimestre pode cair 40%, teme IABr

Placeholder - loading - Montagem de estrutura de aço em obra em Manaus (AM)  10/12/2013 REUTERS/Gary Hershorn
Montagem de estrutura de aço em obra em Manaus (AM) 10/12/2013 REUTERS/Gary Hershorn
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SÃO PAULO (Reuters) - A indústria siderúrgica se juntou nesta sexta-feira a um coro de outros setores da sociedade insatisfeitos com as medidas de contenção da epidemia de coronavírus adotadas no país, que paralisaram uma série de atividades econômicas, incluindo os maiores consumidores de aço no país.

'O que estamos dizendo é que a gente precisa começar a trabalhar o retorno gradual, sob protocolos de segurança, das atividades da economia. A roda tem que voltar a girar', disse o presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, durante entrevista coletiva online a jornalistas.

A coletiva foi convocada em um dia em que diversas regiões do país vivenciaram protestos contidos de apoiadores à posição do presidente Jair Bolsonaro de não respeitar a quarentena recomendada por especialistas de saúde de todo o mundo. A medida é considerada como mecanismo mais eficaz à disposição no momento para se evitar colapsos nos sistemas de saúde devido a possíveis explosões nos casos de Covid-19.

Além da defesa do IABr a um 'retorno gradual' das atividades da economia, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) endossou o 'isolamento vertical' apoiado por Bolsonaro, focado apenas nas pessoas do grupo atualmente visto como mais suscetível ao novo coronavírus, que inclui idosos, segundo comunicado enviado à imprensa.

Apesar da maioria das medidas de restrição à circulação de pessoas ter sido tomada por autoridades estaduais e municipais há cerca de duas semanas, o setor siderúrgico usa expressões como 'crise de proporção inimaginável' para descrever a situação.

Durante a coletiva, Lopes afirmou que o setor trabalha com perspectiva de quedas de cerca de 50% no consumo de aço em abril ante março e de 40% no segundo trimestre ante os três primeiros meses do ano. Para o ano, o cenário aponta para queda de 20% no consumo, disse o presidente do IABr, que participou de reunião mais cedo com dirigentes de siderúrgicas do país. A entidade é formada por empresas como Usiminas, Gerdau, ArcelorMittal, Ternium e Vallourec.

'Precisamos continuar (a trabalhar) para a retomada das atividades da economia, seguindo um protocolo de procedimentos que assegure a segurança das pessoas....Isso precisa ser iniciado sob pena de nós termos um problema maior', disse Lopes se referindo a desemprego. O posicionamento é semelhante ao transmitido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mais cedo pela internet e que ecoa a campanha 'O Brasil Não Pode Parar', lançada nesta semana pelo governo de Bolsonaro e que custou aos cofres públicos quase 5 milhões de reais.

Mais cedo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o número de mortos por Covid-19 atingiu a casa dos 20 mil enquanto os casos confirmados superaram mais de meio milhão. No Brasil, a contagem de mortos pela doença subiu quase 20% nesta sexta-feira ante a véspera, para 92, enquanto os casos confirmados avançaram 17%, para 3.417.

REINTEGRA

Questionado sobre o motivo da previsão alarmista para o mercado de aço divulgada nesta sexta-feira e se as empresas do setor siderúrgico não têm capacidade para enfrentar o período de quarentena de algumas semanas recomendado pela OMS, o presidente-executivo do IABr afirmou que a situação era de normalidade até cerca de semana atrás.

'O que aconteceu depois veio muito rapidamente. Em dois, três, quatro dias começou a haver cancelamento de pedidos. Isso veio numa reação em cadeia muito rápida, as empresas têm que ter preocupação com caixa', disse Lopes. 'A área da saúde está sendo tratada com prioridade absoluta. O vírus vai ter seu ciclo...Isso está cuidado, tem prioridade...o que não está sendo olhado é a crise da demanda', acrescentou.

O executivo afirmou que o IABr, que integra a chamada Coalizão Indústria, formada por vários setores incluindo automotivo, máquinas e equipamentos e construção civil, apresentou ao governo um conjunto de medidas para apoiar a retomada da economia e afirmou que entre os pedidos está um antigo: a elevação da alíquota do Reintegra.

O mecanismo, criado para compensar exportadores sobre os impostos que incidem na cadeia produtiva, teve alíquota reduzida durante o governo de Michel Temer para 0,1%, como consequência do impacto da greve dos caminhoneiros em 2018, e a defesa do IABr é uma elevação desse percentual para 5%.

Segundo Lopes, com a alíquota do Reintegra em 5%, o setor consegue melhorar seu preço de exportação em 7%, ganhando competitividade. O pleito já havia sido feito há cerca de dois meses pelo setor junto a representantes do governo federal. Na época, o IABr calculava que se a alíquota fosse elevada as siderúrgicas poderiam aumentar suas exportações em 20%.

Lopes não deu detalhes sobre as outras ações propostas ao governo para o enfrentamento da crise do Covid-19, mas comentou que o setor como um todo está 'estudando medidas de redução e eventualmente até de abafamento de (alto) fornos', uma das ações mais drásticas que uma siderúrgica pode tomar para enfrentar ocasiões de quedas abruptas de demanda.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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