Contratos futuros do aço fecham em baixa na China por temor com variante Ômicron
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PEQUIM (Reuters) - Os contratos futuros do aço na China foram negociados em uma faixa estreita, nesta segunda-feira, por temores com a demanda devido à nova variante do coronavírus Ômicron, enquanto os preços do carvão metalúrgico e do coque caíram após uma queda nos futuros do carvão térmico.
'Afetados pela nova variante do coronavírus, os preços do aço caíram durante a sessão noturna por causa do pânico', escreveu a GF Futures em uma nota, acrescentando que o impacto real na demanda e no fornecimento do metal industrial pode ser limitado.
Analistas da CITIC Futures também observaram que os preços das commodities podem ser pressionados pela situação de pandemia no curto prazo, mas serão apoiados pela flexibilização da política de propriedade na China no longo prazo.
O vergalhão de aço na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em maio, caiu 0,9%, para 4.145 iuanes (649,19 dólares) por tonelada, após queda de 2,5% na sexta-feira.
O contrato de janeiro das bobinas a quente, usadas no setor de manufatura, recuou 0,9%, para 4.533 iuanes por tonelada.
Os futuros do aço inoxidável de Xangai caíram 2,6%, para 17.170 iuanes por tonelada.
Os preços dos ingredientes para produção de aço na Bolsa de Commodities de Dalian fecharam mistos.
Os futuros do minério de ferro de referência saltaram 4,8%, para 615 iuanes por tonelada, devolvedo parte da alta anterior de 6,1%. O contrato caiu 6,7% na sexta-feira.
Os preços spot do minério de ferro com 62% de teor de ferro para entrega na China, compilados pela consultoria SteelHome, subiram 3 dólares, a 105 dólares a tonelada nesta segunda-feira.
Os futuros do carvão metalúrgico e do coque acompanharam a queda nos preços do carvão térmico, que despencou 7,7% no início da sessão, com o governo sinalizando mais regulamentações de preços.
O carvão metalúrgico e o coque caíram 2,1% para 2.048 iuanes por tonelada e 2,8% para 2.599 iuanes por tonelada, respectivamente.
(Reportagem de Min Zhang em Pequim e Enrico Dela Cruz em Manila)
Escrito por Reuters
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