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Copersucar prevê elevar vendas de açúcar em 27% em 23/24

Placeholder - loading - Açúcar 02/03/2023 REUTERS/Emmanuel Foudrot/Illustration
Açúcar 02/03/2023 REUTERS/Emmanuel Foudrot/Illustration
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A Copersucar, líder mundial na comercialização de açúcar e etanol, proteja elevar em 27% as vendas do adoçante na temporada 2023/24 (abril/março), contando com salto na moagem de cana-de-açúcar diante da recuperação da safra e com a maior destinação da matéria-prima para a fabricação da commodity, que tem preços mais remuneradores que o etanol.

Segundo o presidente da empresa, Tomás Caetano Manzano, o crescimento na comercialização será impulsionado pelos negócios da Alvean, subsidiária de comercialização de açúcar, que deverá vender 12 milhões de toneladas em 23/24, versus 9 milhões no ciclo passado, enquanto a Copersucar manteria o volume de 2 milhões de toneladas no mercado interno brasileiro.

'Este ano (2022/23) especificamente, priorizamos mais margens. Ano que vem (2023/24) deve voltar para patamar de 12 milhões de toneladas (a Alvean), estaria falando de patamar de 14 milhões de toneladas (ao todo)', disse ele, em referência ao volume total originado pela Alvean em vários país, incluindo Brasil, e o da Copersucar.

Ele disse que as usinas brasileiras estão destinando o máximo de cana que podem na safra atual para a produção de açúcar, considerando os preços do açúcar bruto na bolsa ICE próximos de máximas de quase 12 anos, alcançadas ao final de abril. Na temporada passada, o valor do adoçante em dólar, convertido em reais, foi recorde, destacou.

Manzano afirmou que a moagem das 37 usinas cooperadas da Copersucar deve ficar em cerca de 105 milhões de toneladas de cana na safra 2023/24, crescimento de 18% ante o ciclo passado.

'Devemos ultrapassar os três dígitos de produção no conjunto de cooperados', afirmou ele, em conferência com jornalistas, nesta terça-feira, para comentar os resultados da safra passada, quando a Copersucar teve o segundo maior lucro da história.

A moagem das usinas cooperadas da Copersucar deverá aumentar mais do que a safra total do centro-sul, estimada em 595 milhões de toneladas, o que seria um crescimento próximo de 10%.

'Este número leva o centro-sul do Brasil para quase a capacidade plena de produção de açúcar de 38 milhões de toneladas', ressaltou.

Manzano comentou que a 'solução' para ampliar a capacidade de açúcar 'não está dada', considerando que o setor 'sofreu bastante nos últimos anos', com pandemia, taxa de juros elevadas, custos crescentes e quebra de safras.

As expansões de capacidade no maior produtor e exportador global não estão acontecendo na escala necessária para atender a demanda crescente, e o mercado global vem tendo déficits nos últimos anos, que tendem a se repetir em 2023/24 (ano internacional do açúcar, de outubro/setembro).

Segundo ele, embora tenha ainda 'muita água para rolar' até no ano global 23/24, há a confirmação do El Niño, que traz mais chuvas para o centro-sul do Brasil, o que poderia afetar a moagem, e de outro lado gera um tempo mais seco para países como Índia e Tailândia, principais concorrentes dos brasileiros na exportação.

Ele disse que o excedente de exportação da Índia também pode ser reduzido pelo fato de o país asiático estar direcionando parte da cana para a produção de etanol, enquanto na Tailândia a cana enfrenta a concorrência de outras culturas.

'Vemos demanda forte, Brasil no máximo (para açúcar) e algum risco em países concorrentes. Por isso a visão é de déficit', resumiu.

Ele também comentou que permanecem os riscos de eventuais gargalos logísticos no Brasil, em função dos grandes volumes de milho e soja que serão exportados, na mesma época do pico de escoamento do açúcar.

A situação logística no Brasil, em meio à safra recorde de soja, não registrou grandes estresses no primeiro semestre porque os preços dos grãos recuaram, causando postergação de embarques, enquanto a safra de cana do centro-sul atrasou.

Dessa forma, o gargalo logístico é um risco que ainda segue no radar no segundo semestre.

'Por enquanto é algo que vai ser monitorado, que vai depender muito da condição de clima', disse, em referência a chuvas, que podem limitar as operações portuárias em algumas regiões.

ETANOL

Com uma maior destinação de cana para a produção de açúcar, a Copersucar não projeta grandes mudanças nos volumes comercializados de etanol em 2023/34, os quais devem se manter próximos de 15 bilhões de litros.

Em 2022/23, a plataforma da empresa comercializou 8 bilhões no Brasil, por meio da joint venture Evolua Etanol, criada com a Vibra Energia, enquanto outros 7 bilhões de litros tiveram vendas via Eco-Energy, que atua nos Estados Unidos.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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