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Coreia do Norte fortalece líder Kim com juramentos de lealdade em seu aniversário

Placeholder - loading - Kim Jong na região russa de Amur  13/9/2023   Sputnik/Vladimir Smirnov/Pool via REUTERS
Kim Jong na região russa de Amur 13/9/2023 Sputnik/Vladimir Smirnov/Pool via REUTERS
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Por Minwoo Park e Josh Smith

SEUL (Reuters) - Pela primeira vez desde que o líder Kim Jong Un assumiu o poder em 2011, os norte-coreanos foram convidados a fazer juramentos de lealdade no dia de seu aniversário, informou um instituto de pesquisa sul-coreano, em meio a outras medidas que a Coreia do Norte está tomando para solidificar seu governo.

Os juramentos de lealdade, que a Reuters não conseguiu verificar de forma independente, ocorreram no que se acredita ter sido o 40º aniversário de Kim, em 8 de janeiro, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento do Sul e do Norte, uma organização com sede em Seul que divulgou fotos do juramento na sexta-feira.

A Coreia do Norte nunca confirmou oficialmente a data de nascimento de Kim e tradicionalmente essas cerimônias de juramento são realizadas nos aniversários de seu pai e avô, os governantes anteriores do país.

'A escolha de Kim Jong Un de realizar uma cerimônia de juramento de lealdade em seu aniversário de 40 anos, quando ele inicia seu 13º ano no poder, sinaliza uma mudança em direção à assertividade política, afastando-se da abordagem de seus antecessores', disse o instituto em uma análise.

Choi Kyong-hui, presidente do órgão, afirmou à Reuters que a Coreia do Norte pode designar o aniversário de Kim como um aniversário oficial já no próximo ano.

A dinastia da família Kim governa o país desde sua fundação, após a Segunda Guerra Mundial, fortalecendo seu controle sobre o poder por meio da construção de cultos de personalidade ao seu redor.

Pela primeira vez neste ano, a Coreia do Norte parou de se referir ao aniversário do líder fundador Kim Il Sung, em 15 de abril, como o 'Dia do Sol', de acordo com uma agência de turismo ocidental que tem parceiros em Pyongyang e analistas que estudam a mídia estatal.

'Devemos ver isso como parte do esforço da Coreia do Norte para reforçar ainda mais a campanha de propaganda da liderança de Kim Jong Un', disse Rachel Minyoung Lee, do programa 38 North, com sede em Washington, sobre a decisão de abandonar o 'Dia do Sol'

Ela observou que, embora esses esforços não sejam novos, eles acontecem em fases ao longo dos anos, com a Coreia do Norte acelerando visivelmente as tentativas de destacar a liderança de Kim em determinados anos.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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