Coreia do Sul escolhe crítico do histórico de direitos norte-coreano como ministro da Unificação
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Por Soo-hyang Choi e Hyunsu Yim
SEUL (Reuters) - O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, escolheu nesta quinta-feira um estudioso conservador e crítico do histórico de direitos humanos da Coreia do Norte como novo ministro da Unificação do país, encarregado das relações com Pyongyang, em uma reforma ministerial.
A nomeação de Kim Yung-ho, professor de ciências políticas na Sungshin Women's University, ocorre no momento em que Yoon tenta chamar a atenção para os abusos dos direitos humanos na Coreia do Norte e as tensões na península coreana aumentam.
Yoon disse em março que a comunidade internacional deveria ter um conhecimento melhor sobre a situação norte-coreana.
Kim, de 63 anos, atuou como secretário presidencial para a unificação e enviado para os direitos humanos sob as administrações conservadoras de Lee Myung-bak e Park Geun-hye.
A nomeação provavelmente aumentará a tensão nos laços entre as duas Coreias. A Coreia do Norte há muito tempo rejeita as críticas às condições de seus direitos como parte de uma conspiração para derrubar seus governantes.
Kim Yung-ho disse em uma coluna de 2019 que o caminho para a unificação se abriria quando o 'regime do líder norte-coreano Kim Jong-un fosse derrubado e a Coreia do Norte fosse libertada'.
'Farei o meu melhor para resolver a questão nuclear da Coreia do Norte com uma abordagem de princípios e construir a base para melhorar as relações intercoreanas', disse o professor Kim a repórteres após o anúncio da nomeação.
Escrito por Reuters
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