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Coreia do Sul fará testes em massa de coronavírus; EUA prometem US$1 bi para vacina

Placeholder - loading - Estação de trem em Seul, Coreia do Sul 25/02/2020 REUTERS/Kim Hong-Ji
Estação de trem em Seul, Coreia do Sul 25/02/2020 REUTERS/Kim Hong-Ji
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Por Hyonhee Shin e Ryan Woo

SEUL/PEQUIM (Reuters) - A Coreia do Sul pretende testar mais de 200.000 membros de uma igreja no centro de um aumento de casos de coronavírus, à medida que os países intensificam os esforços para impedir uma pandemia do vírus que surgiu na China e se espalha agora pela Europa e Oriente Médio.

Mais de 80.000 pessoas foram infectadas na China desde o início do surto, aparentemente em um mercado ilegal de animais selvagem na cidade central de Wuhan no final do ano passado.

O número de mortos na China alcançava 2.663 até o final de segunda-feira, um aumento de 71 em relação ao dia anterior. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia na China atingiu o pico entre 23 de janeiro e 2 de fevereiro e está em declínio desde então.

No entanto, surtos de rápida disseminação no Irã, Itália e Coreia do Sul e os primeiros casos em vários países do Oriente Médio alimentaram preocupações de uma pandemia ou disseminação mundial do vírus.

'Estamos perto de uma pandemia, mas ainda há esperança de que as epidemias no Irã, Itália, Corria do Sul etc. possam ser controladas', disse Raina MacIntyre, chefe do Programa de Biossegurança do Instituto Kirby da University of New South Wales.

A Coreia do Sul tem o maior número de casos de vírus fora da China e registrou sua décima morte e 144 novos casos, num total de 977. O presidente Moon Jae-in disse que a situação era 'muito grave'.

Na Europa, a Itália passou a ocupar os holofotes, com 220 casos registrados na segunda-feira, contra apenas três na sexta-feira. O número de mortos na Itália chega a sete.

Os mercados de ações globais ensaiavam alguma estabilização nesta terça-feira, após fortes perdas na véspera por temores sobre a disseminação do coronavírus.

'Se as restrições de viagens e as interrupções da cadeia de suprimentos se espalharem, o impacto no crescimento global poderá ser mais amplo e duradouro', disse Jonas Goltermann, economista sênior da consultoria de pesquisa Capital Economics, em Londres.

ANSIEDADE PÚBLICA

Cerca de 68% dos casos da Coreia do Sul estão ligados à Igreja de Jesus de Shincheonji, onde se acredita que o surto tenha começado com uma mulher de 61 anos. Não se sabe como ela foi infectada.

A igreja disse que forneceria às autoridades os nomes de todos os seus membros na Coreia do Sul, estimados pela mídia em cerca de 215.000 pessoas. O governo testaria todos eles o mais rápido possível, disse o gabinete do primeiro-ministro.

'É essencial testar todos os membros da igreja', afirmou em comunicado. As autoridades disseram que estavam testando até 13.000 pessoas por dia.

Os militares dos EUA e da Coreia do Sul disseram que podem reduzir o treinamento conjunto devido ao vírus, um dos primeiros sinais concretos de sua repercussão nas atividades militares globais dos EUA.

A divulgação ocorreu durante uma visita ao Pentágono na segunda-feira pelo ministro da Defesa sul-coreano Jeong Kyeong-doo, que disse que 13 soldados sul-coreanos estavam com o vírus.

As forças armadas dos EUA disseram que uma mulher que testou positivo para o vírus visitou uma de suas bases na cidade atingida Daegu. Foi a primeira infecção conectada às Forças dos EUA na Coreia, que tem cerca de 28.500 soldados norte-americanos na península.

As forças armadas dos EUA pediram às tropas que 'tomem extrema cautela' fora da base, enquanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disseram que os norte-americanos devem evitar viagens não essenciais à Coreia do Sul.

ISOLAMENTO DO IRÃ

Fora da China continental, o surto se espalhou para cerca de 29 países e territórios, com um número de mortos em cerca de três dúzias, segundo um relatório da Reuters.

Afeganistão, Bahrein, Iraque, Kuwait e Omã relataram seus primeiros novos casos de coronavírus, todos em pessoas que estiveram no Irã onde o número de mortos chega a 14, disse a mídia, e 61 infectados.

O surto ameaça isolar ainda mais o Irã. Os Emirados Árabes Unidos, que têm 13 casos de vírus, suspenderam todos os voos com o Irã por pelo menos uma semana, informou a mídia estatal.

O Iraque estendeu a proibição de entrada de viajantes da China e do Irã para os de outros cinco países devido a temores de vírus, informou o Ministério da Saúde.

No Japão, que registrou quatro mortes e 850 casos relacionados principalmente a um navio de cruzeiro, o ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse que era muito cedo para falar sobre o cancelamento das Olimpíadas de Tóquio, que deve começar em 24 de julho.

Os Estados Unidos prometeram 2,5 bilhões de dólares para combater a doença, sendo mais de 1 bilhão de dólares destinados ao desenvolvimento de uma vacina, com outros recursos destinados à terapêutica e ao armazenamento de equipamentos de proteção individual, como máscaras.

A China relatou um aumento de novos casos na província de Hubei, o epicentro do surto. Excluindo esses, a China teve apenas nove novas infecções na segunda-feira, a menor desde 20 de janeiro.

Com o ritmo de novas infecções desacelerando, Pequim disse que as restrições a viagens e ações que paralisaram a atividade econômica devem começar a ser retiradas.

'As áreas de baixo risco ... devem restaurar a ordem na produção e na vida útil, cancelar as restrições de transporte e ajudar as empresas', disse o funcionário do planejador estatal Ou Xiaoli em um briefing.

(Reportagem de Ryan Woo, Yilei Sun e Lusha Zhang em Pequim; Hyonhee Shin e Josh Smith em Seul; Jeff Mason e Phil Stewart em Washington)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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