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Coronavírus derruba protestos no Chile: 'Primeiro precisamos ficar vivos'

Placeholder - loading - Mulher utiliza máscara de proteção em uma Plaza Italia praticamente vazia em Santiago, Chile  20/03/2020 REUTERS/Natalia Ramos
Mulher utiliza máscara de proteção em uma Plaza Italia praticamente vazia em Santiago, Chile 20/03/2020 REUTERS/Natalia Ramos
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Por Natalia A. Ramos Miranda e Fabian Cambero

SANTIAGO (Reuters) - Para muitos na Plaza Italia, em Santiago, o marco zero para os gigantescos protestos no Chile que duravam meses, o caos parecia que nunca ia terminar. Conflitos sangrentos com as forças policiais, gás lacrimogêneo e vândalos encapuzados eram parte da agenda do dia. Então chegou o coronavírus.

A praça central da cidade de 6 milhões de habitantes, chamada 'Plaza Dignidade' pelas hordas de manifestantes enfurecidos que se reuniam por lá quase todas as noites e finais de semana, está em silêncio. Na sexta-feira e na noite de sábado, os poucos manifestantes remanescentes recebiam gritos de motoristas que os mandavam ir para casa.

'Primeiro precisamos ficar vivos, depois podemos continuar a tentar mudar o mundo', disse Enrique Cruz, um vendedor de rua que disse que apoia a causa dos manifestantes, mas que reconhece que o momento pede um tempo nos protestos.

Embora o Chile ainda não tenha declarado isolamento total, autoridades já fecharam bares, casas noturnas e restaurantes na semana passada. No domingo, um toque de recolher noturno entrou em vigência.

Os casos do coronavírus no Chile ultrapassaram os 600 no vigésimo dia de epidemia, e aparentemente do dia para a noite atropelaram as conversas sobre aposentadorias e salários baixos e sobre o alto custo do transporte público, que até então dominavam a pauta dos protestos.

Poucos policiais patrulhavam a praça na noite de sexta-feira, a noite na semana que sempre via as maiores e mais violentas manifestações.

Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu em torno do monumento do herói de guerra chileno Manuel Baquedano, no centro da praça. Alguns com capuzes, outros com máscaras cirúrgicas, entre eles estava José Miguel, 37. 'Ainda estamos aqui', disse ele.

Os protestos no Chile começaram em outubro e foram disparados por aumento na tarifa do metrô. Nos meses seguintes, os protestos cresceram, derrubaram a economia e levaram a milhares de prisões e feridos.

Os manifestantes conseguiram uma grande vitória no final de 2019, quando parlamentares aceitaram a realização de um referendo sobre a elaboração de uma nova constituição para o país.

O referendo, que estava marcado para 26 de abril, acabou sendo adiado para 25 de outubro por causa da epidemia de coronavírus.

(Por Natalia Ramos e Fabian Cambero; Reportagem adicional de Dave Sherwood)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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