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Coronavírus derruba venda de veículos novos no Brasil em março

Placeholder - loading - Veículos novos em pátio na fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP)  19/03/2020 REUTERS/Roosevelt Cassio
Veículos novos em pátio na fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) 19/03/2020 REUTERS/Roosevelt Cassio
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SÃO PAULO (Reuters) - Concessionários de veículos confirmaram nesta quinta-feira forte queda nas vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em março, após a série de medidas de quarentena adotadas no Brasil como forma de conter a epidemia de Covid-19.

Os licenciamentos de veículos novos no país no mês passado recuaram 18,6% na comparação com fevereiro e desabaram quase 22% frente a março de 2019, para 163,6 mil unidades, com os maiores tombos sentidos nos emplacamentos de carros (20,5% e 23%, nas mesmas comparações) e ônibus (29,7% e 35,4%), segundo dados divulgados pela associação de concessionárias, Fenabrave.

As vendas de caminhões novos se mostraram mais resilientes, recuando 'apenas' 0,4% na comparação mensal e 15% na anual, para 6.483 unidades.

A Fenabrave defendeu as medidas de quarentena adotadas por governos estaduais e municipais, mas ponderou que o setor precisa saber quando poderá reabrir as portas.

'Não queremos colocar a vida de ninguém em risco, mas precisamos de uma certa previsibilidade sobre quando voltaremos a operar, assim como necessitamos de medidas que permitam, às empresas e pessoas, postergar despesas, às quais, não terão condições de pagar nesse momento', disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado à imprensa.

'Sabemos que a prioridade é a saúde da população, mas, a continuar como está, em um mês de estagnação, cerca de 20% dos empregos do nosso setor podem ser comprometidos, pois os concessionários estão sem receita e têm despesas fixas', disse o executivo. 'Por enquanto, as concessionárias estão segurando a situação como podem, antecipando férias, utilizando banco de horas, mas, chegará um momento em que isso não se sustentará', disse o presidente da Fenabrave.

O setor de distribuição de veículos emprega cerca de 315 mil trabalhadores no Brasil, segundo a entidade.

MOTOCICLETAS CAEM MENOS

A Fenabrave também representa concessionários de motocicletas, outro segmento que mostrou quedas mais contidas nos emplacamentos, de 5,6% frente a fevereiro e de 10% ante março do ano passado, para 75,4 mil unidades. Segundo a entidade, isso ocorreu por causa do aumento da demanda dos consumidores por serviços de delivery, em meio às recomendações para que a população não saia de casa.

Na véspera, a Reuters publicou que o aplicativo de entrega de refeições iFood viu o número de candidatos a vagas de entregador da plataforma mais que dobrar em março, com rivais como Rappi e Uber Eats registrando mesma tendência de aumento na demanda.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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