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Coronavírus está afundando economia global em recessão, diz OCDE

Placeholder - loading - Pessoas de máscara no aeroporto Pequim Daxing 20/02/2020 REUTERS/Tingshu Wang
Pessoas de máscara no aeroporto Pequim Daxing 20/02/2020 REUTERS/Tingshu Wang
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Por Leigh Thomas

PARIS (Reuters) - O surto de coronavírus está afundando a economia mundial em sua pior recessão desde a crise financeira global, alertou nesta segunda-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pedindo a governos e bancos centrais que lutem para evitar uma queda ainda mais profunda.

A economia global deve crescer apenas 2,4% este ano, o nível mais baixo desde 2009 e ante expectativa de 2,9% em novembro, disse a OCDE em uma atualização de suas perspectivas.

A organização projetou que a economia global pode se recuperar com um crescimento de 3,3% em 2021, assumindo que a epidemia atinja o pico na China no primeiro trimestre deste ano e outros surtos sejam contidos.

Entretanto, se o vírus se espalhar pela Ásia, Europa e América do Norte, o crescimento global pode cair para 1,5% este ano, alertou a OCDE.

'A principal mensagem para esse cenário de recuo é de que ele colocará muitos países em recessão, motivo pelo qual pedimos que medidas urgentes sejam adotadas nas áreas afetadas o mais rápido possível', disse à Reuters a economista-chefe da OCDE, Laurence Boone.

Ela disse que os governos precisam dar suporte aos sistemas de saúde com pagamentos extras ou benefícios fiscais para trabalhadores que fazem horas extras e esquemas de trabalho para empresas que enfrentam recuo na demanda.

Os governos podem dar às empresas mais alívio financeiro cortando encargos sociais, suspendendo impostos sobre o valor agregado e fornecendo empréstimos de emergência para setores particularmente atingidos, como o de viagens, disse Boone.

Em um aceno a alguns países europeus, como a Alemanha, fiscalmente conservadora, ela disse que os governos não devem se preocupar com limites de gastos, enquanto permitem que programas como o seguro-desemprego façam seu trabalho de amenizar o golpe da crise.

Enquanto isso, os bancos centrais poderiam fornecer sinais reconfortantes para os mercados financeiros estressados de que estão prontos para flexibilizar ainda mais sua política monetária e fornecer liquidez aos bancos, se necessário.

'Não queremos adicionar uma crise financeira à crise da saúde', disse Boone.

Autoridades do Federal Reserve, Banco Central Europeu e Banco do Japão sinalizaram nos últimos dias que estão prontos para fazer mais, se necessário.

Se a situação se deteriorar, uma resposta coordenada de flexibilização dos bancos centrais e estímulo fiscal no valor de 0,5% da produção econômica dos países do G20 pode levar a um crescimento 1,2% maior em dois anos, calculou a OCDE.

'Uma resposta coordenada de saúde, política e política monetária do G20 não apenas enviaria uma forte mensagem de confiança, mas também multiplicaria o efeito das ações nacionais', afirmou Boone.

Até agora, a coordenação internacional parece estar limitada ao G7, cujos ministros das Finanças devem realizar uma teleconferência nesta semana, disse o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, nesta segunda-feira.

PROJEÇÕES

No cenário básico da OCDE, em que a situação não se deteriora de forma dramática, a China sofrerá o maior impacto. A organização reduziu sua estimativa de crescimento em 2020 para a mínima de 30 anos de 4,9%, ante 5,7% em novembro.

A segunda maior economia do mundo vai se recuperar em 2021 para níveis pré-coronavírus com crescimento de 6,4%, estima a OCDE.

Na zona do euro, onde o número de casos está aumentando rápido, a expansão foi estimada em 0,8% ante 1,1% em novembro, com a Itália registrando estagnação este ano. O crescimento da zona do euro deve subir para 1,2% em 2021.

O vírus deve ter impacto limitado sobre o crescimento dos EUA, estimado em 1,9% de 2,0% em novembro, acelerando a 2,1% em 2021.

Para o Brasil, a OCDE manteve a expectativa de expansão de 1,7% em 2020, indo a 1,8% no ano seguinte.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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