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CPI da Covid convoca Queiroga para depor pela 3ª vez à comissão

Placeholder - loading - 18/08/2021 REUTERS/Adriano Machado
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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - A CPI da Covid no Senado aprovou nesta quinta-feira convocação para que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, preste esclarecimentos à comissão pela terceira vez, após sair da pauta da reunião de um órgão técnico da pasta a recomendação para que medicamentos sem eficácia contra a Covid-19 não sejam usados no tratamento da doença.

A informação de que a recomendação contrária ao uso de hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da Covid foi retirada da pauta da reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) chegou à Comissão Parlamentar de Inquérito nesta quinta e levou à aprovação de um requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para ouvir Queiroga.

'O senhor presidente da República se reuniu anteontem com o senhor (Eduardo) Pazuello (ex-ministro da Saúde) e com o senhor general (Luiz Eduardo) Ramos (ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência) e mandou a ordem para o senhor ministro Marcelo Queiroga: 'tira da pauta, não vota'', disse o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), durante sessão do colegiado.

'Eu não tenho conhecimento de uma intervenção tão absurda no âmbito do Sistema Único de Saúde, no âmbito do Ministério da Saúde quanto essa', acrescentou.

O presidente Jair Bolsonaro defende frequentemente o que chama de 'tratamento precoce' com medicamentos já provados ineficazes contra a Covid-19, como hidroxicloroquina e ivermectina, e levou a defesa desses remédios pra o discurso que fez à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no mês passado.

'Ou a gente toma essa providência (convocar Queiroga) ou ano que vem vai ter programação nacional de imunização com cloroquina, ao invés de programação nacional de imunização com vacina', disse Randolfe.

'O senhor presidente da República interveio porque considerou que essa resolução que nós acabamos de ler seria uma derrota. Olha qual é a bandeira do governo Bolsonaro, é a cloroquina. Então considero inevitável a vinda do senhor Queiroga a essa CPI.'

A CPI também aprovou requerimento dando prazo de 24 horas para que a Conitec ecaminhe aos senadores o parecer que seria votado nesta quinta, assim como as razões que levaram à retirada dele da pauta.

O Ministério da Saúde não respondeu de imediato a pedidos de comentários sobre a nova convocação de Queiroga. A pasta e a Presidência da República também foram procuradas para comentar as afirmações de Randolfe, mas tampouco responderam de imediato.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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