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Credit Suisse quer captar bilhões em reorganização que prevê demissões e novo foco

Placeholder - loading - Logotipo do banco suíço Credit Suisse é visto em Zurique, Suíça. 2/09/2022. REUTERS/Arnd Wiegmann
Logotipo do banco suíço Credit Suisse é visto em Zurique, Suíça. 2/09/2022. REUTERS/Arnd Wiegmann
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Por Noele Illien e Oliver Hirt e John O'Donnell

ZURIQUE (Reuters) - O Credit Suisse planeja levantar 4 bilhões de francos suíços (4 bilhões de dólares) com investidores, cortar milhares de empregos e mudar o foco do seu negócio de banco de investimento para clientes ricos, enquanto tenta deixar para trás anos de escândalos.

O banco suíço detalhou nesta quinta-feira o que o presidente do conselho de administração, Axel Lehmann, chamou de 'plano para o sucesso', após a instituição registrar um prejuízo inesperado de 4 bilhões de francos suíços no terceiro trimestre.

O anúncio do novo plano veio após semanas tensas para o banco e gerou reação negativa dos investidores. As ações do Credit, que atingiram mínimas históricas nas últimas semanas, caíram até 16% nesta quinta-feira antes de reduzir as perdas. Por volta de 10h (horário de Brasília), os papéis cediam 13%.

Analistas disseram que muitas questões permanecem em aberto.

'Você sai com a sensação de que eles foram apressados ​​a divulgar (a novidade) nesta manhã com um plano profundamente incompleto', escreveram analistas do Goldman Sachs, acrescentando que as metas 'improvavelmente baixas' serão batidas.

'Execução resoluta e nenhum outro erro serão fundamentais, e levará tempo até que os resultados comecem a aparecer', disse Andreas Venditti, analista da Vontobel.

O Credit Suisse disse que os clientes retiraram recursos nas últimas semanas em um ritmo que fez o banco violar alguns requisitos regulatórios de liquidez, ressaltando o impacto nos negócios de oscilações de mercado e uma tempestade nas redes sociais.

O grupo, entretanto, acrescentou que sua situação é estável.

O plano de reestruturação tem muitos elementos, desde o corte de empregos até a reorientação do negócio.

O Credit Suisse cortará 2.700 empregos, ou 5% da força de trabalho, até o final deste ano e mais cerca de 9.000 até o final de 2025, ficando com cerca de 43.000 funcionários.

O banco suíço também disse que pretende separar seu banco de investimentos para criar o CS First Boston, unidade focada em trabalhos de consultoria, como fusões e aquisições e arranjos de transações no mercado de capitais.

O banco prevê a venda de uma participação no novo negócio, mas mantendo cerca de 50%, disse uma pessoa familiarizada com o assunto. O Credit ainda está explorando a possibilidade de uma oferta pública inicial de ações (IPO) da unidade, disse outra fonte familiarizada com o assunto.

INFLUÊNCIA SAUDITA

O Saudi National Bank (SNB), de propriedade majoritária do governo da Arábia Saudita, disse que investirá até 1,5 bilhão de francos no Credit Suisse para ter uma participação de até 9,9% e deverá investir no banco de investimento.

A medida reforça a influência saudita em um dos bancos mais conhecidos da Suíça. O Olayan Group, um dos maiores conglomerados familiares sauditas, com uma carteira de investimentos multibilionária, também possui uma participação de 5% no Credit Suisse.

A Autoridade de Investimentos do Catar - que detém cerca de 5% do banco suíço - não comentou se planeja comprar ações.

A consultoria Ethos Foundation disse estar desapontada por ter demorado tanto para o Credit Suisse seguir um caminho que o rival UBS já havia tomado, de aumentar o foco na gestão de patrimônio, enquanto reduz o banco de investimento.

A Ethos criticou o banco por deixar o SNB obter uma grande participação a um preço de barganha, acrescentando: 'Este plano é dramático para os atuais acionistas, que sofrerão um efeito de diluição muito significativo'.

O Credit Suisse disse que criará uma unidade para encerrar negócios não estratégicos e de alto risco, enquanto anunciou planos de venda de grande parte de seus negócios de produtos securitizados para um grupo de investidores liderado pela Apollo.

O banco também encerrará alguns negócios de trading em mercados emergentes e renda variável.

O forte prejuízo do Credit Suisse no terceiro trimestre deveu-se em grande parte a baixas relacionadas à reestruturação do banco de investimento, incluindo ajustes para créditos fiscais perdidos.

Analistas do JPMorgan disseram que 'permanecem pontos de interrogação' sobre a reestruturação do banco de investimento. Eles ainda afirmaram que a venda de ações também deve pressionar os papéis do banco na bolsa.

A reformulação, com o objetivo de superar a pior crise do banco em sua história, é a terceira tentativa nos últimos anos de sucessivos presidentes-executivos para recuperar o grupo.

(Reportagem adicional de Michael Shields, em Zurique, e Yousef Saba, em Dubai)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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