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Crivella é preso no Rio acusado de corrupção; prefeito se diz perseguido

Placeholder - loading - Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, durante reunião em Brasília 21/02/2018 REUTERS/Adriano Machado
Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, durante reunião em Brasília 21/02/2018 REUTERS/Adriano Machado
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira acusado de participar de um esquema de corrupção no governo municipal, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Para o MP, Crivella era o chefe de uma organização criminosa que recebeu mais de 53 milhões de reais em propina ao longo do mandato.

Crivella, cujo mandato termina no dia 31 deste mês, negou envolvimento no esquema e se disse vítima de perseguição política por combater a corrupção na cidade. Ele tentou a reeleição no pleito municipal deste ano, mas foi derrotado no segundo turno pelo ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

Como o vice-prefeito eleito morreu ao longo do mandato, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Felipe (DEM), assume o comando da cidade.

Crivella foi preso em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Outras pessoas que seriam ligadas ao suposto esquema também são alvos de mandados de prisão.

O esquema de cobrança de propina passaria por contratos da Riotur, de acordo com as apurações. As investigações começaram em 2018 e o ponto de partida foi a delação de um doleiro.

Neste ano, o MP e a polícia já tinham cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de Crivella no âmbito da operação QG da Propina. À época, a polícia revelou que Crivella chegou a telefonar para um empresário para alertar sobre a operação, mas ao perceber que do outro lado da linha estava um policial, desligou.

Crivella foi levado para Cidade da Polícia e chegou ao local de terno e sem algemas. Ele afirmou ser inocente e pediu justiça.

“Sou inocente e não sei o que está ocorrendo. Isso é perseguição política”, disse ele a jornalistas, “Lembrem que lutei contra empreiteiras, contra pedágio ilegal e injusto, tirei recursos do Carnaval, negociei VLT. Fui o governo que mais lutou contra a corrupção no Rio de Janeiro. Quero justiça”, acrescentou.

Durante a campanha eleitoral, Crivella chegou a dizer em um debate que os eleitores não deveriam votar em Paes pois o adversário seria preso.

A taxa de propina variava de 3% a 5% de recebíveis de empresas que tinham contratos com a prefeitura e incluídas na rubrica restos a pagar. Segundo o MP, o esquema de aliciamento de empresários para pagamento de propina começou antes mesmo de Crivella ser eleito.

“É uma denuncia amparada, com farta prova documental, corroboração, com prioridade de pagamentos; tem diálogos explícitos”, disse o promotor Ricardo Martins.

O MP disse que a prisão se fez necessária, mesmo faltando poucos dias para o fim do mandato, porque havia indícios de que os crimes poderiam continuar mesmo após Crivella deixar o governo municipal.

“A prisão era necessária porque a organização não se esgotaria com término do mandato, uma vez que processos de lavagem de dinheiro e arrecadação se perpetuariam e não paralisariam em 31 de dezembro', disse Martins.

“A prisão preventiva visa a paralisação da atividade criminosa”, acrescentou.

A Justiça determinou o bloqueio de cerca de 53 milhões de reais para compensar as perdas causadas pelo grupo criminoso. O prefeito também foi afastado das funções de prefeito por decisão da Justiça.

Ao longo dos últimos anos os escândalos de corrupção no Rio já levaram à prisão os ex-governadores Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Moreira Franco. O atual governador afastado do Rio, Wilson Witzel, também já foi alvo de operações de busca e apreensão e responde a processo de impeachment.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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