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Cultivo de folha de coca atingiu em 2023 pico de duas décadas na Colômbia, diz ONU

Placeholder - loading - Área desmatada que, segundo autoridades, é usada para plantações de folhas de coca é vista durante sobrevoo da polícia antinarcóticos colombiana em Putumayo, Colômbia 12/11/2023 REUTERS/Luisa Gonzalez
Área desmatada que, segundo autoridades, é usada para plantações de folhas de coca é vista durante sobrevoo da polícia antinarcóticos colombiana em Putumayo, Colômbia 12/11/2023 REUTERS/Luisa Gonzalez
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Por Luis Jaime Acosta

BOGOTÁ (Reuters) - As terras colombianas dedicadas ao cultivo da folha da coca, matéria-prima da cocaína, cresceram 10% no ano passado, chegando assim à maior área em mais de duas décadas, mostrou nesta sexta-feira um relatório do Gabinete das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (UNODC).

Cerca de 253 mil hectares foram plantados com folha de coca em 2023, informou o relatório, contra 230 mil em 2022. Assim, a produção potencial de cocaína saltou 53%, para 2.644 toneladas, comparadas às 1.738 toneladas de um ano antes.

O cultivo em pequena escala da folha da coca — que geralmente é mascada para ganho energético ou como antídoto para altas altitudes — é legal em algumas comunidades indígenas da Colômbia.

O UNODC afirmou que a expansão estava ocorrendo majoritariamente nos departamentos de Cauca e Narino, no sudoeste do país, e que a área de cultivo está relativamente estável nas demais regiões.

As regiões com maior concentração são aquelas onde operam guerrilhas de esquerda e gangues criminosas fundadas por ex-paramilitares de extrema-direita.

Autoridades colombianas têm lutado por décadas para reduzir o tráfico de drogas, mas o país continua sendo um dos maiores produtores mundiais de cocaína. Os Estados Unidos pressionam a Colômbia há tempos para reduzir o cultivo da folha de coca.

Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda do país, propôs acabar o que chama de estratégia militar falida antidrogas, com o intuito de tratar o uso como um problema de saúde pública.

A produção de cocaína na Colômbia, estrategicamente localizada entre os oceanos Atlântico e Pacífico, é controlada por grupos armados, e muitos consideram que o cultivo alimenta quase seis décadas de conflitos internos que já causaram a morte de mais de 450 mil pessoas.

(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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