Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

BC abre espaço para fintechs de câmbio em projeto de modernização cambial

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Sede do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central prevê que fintechs de câmbio passarão a atuar no Brasil a partir de espaço aberto por projeto de modernização cambial apresentado nesta segunda-feira, operando por exemplo na venda de moeda estrangeira e na transferência de recursos para o exterior.

Hoje, para que atuem nesse mercado essas empresas devem ser associadas a bancos ou corretoras. O projeto de lei dará, na prática, poder para que o BC analise novos modelos de negócio e eventualmente autorize agentes que possam trazer inovação e novos modelos de negócio ao mercado cambial.

Em coletiva de imprensa, o diretor de Regulação do BC, Otavio Damaso, afirmou que o movimento deverá replicar o que ocorreu com as fintechs de crédito, aumentando a oferta de serviços com potencial barateamento ao consumidor.

'Antes da regulamentação (das fintechs de crédito), todas as fintechs que operavam no mercado tinham que estar acopladas em alguma instituição financeira, algum banco', disse Damaso, pontuando que há dois anos o BC permitiu que elas fossem constituídas de maneira independente.

A ideia é repetir o mesmo para as fintechs, com a nova legislação abrindo a porta para o BC permitir operação de fintech de câmbio 'com toda segurança possível, com toda informação necessária'.

'Aí essas estrangeiras que operam mundo afora eventualmente podem querer ingressar no mercado brasileiro de forma independente', pontuou ele.

Segundo o técnico do BC Augusto Ornelas Filho, do departamento de Regulação Prudencial e Cambial, existem soluções no mundo de fintechs que oferecem modelos de negócios 'de transferência de recursos de um país para o outro com tarifas muito mais reduzidas, muito mais baixas que corretora ou banco'.

CONTA EM DÓLARES NO BRASIL

Durante a coletiva, Damaso reforçou que a abertura de contas em moeda estrangeira por pessoas físicas no país não é uma prioridade de curto prazo do BC, embora tenha reconhecido que o projeto possibilita que essa iniciativa não dependa de uma nova lei, mas de regulamentação posterior.

'Se a gente vier a regulamentar isso, são coisas específicas, setores específicos que demandam tratamentos específicos', afirmou ele.

'A conversibilidade (do real) é um negócio muito mais pra você olhar para fora do país do que para dentro do país. É você criar condições para sua moeda ser aceita em outros países como moeda de referência, como unidade de conta, como reserva de valor, (mais) do que você ficar tratando dela especificamente dentro do seu país', completou.

Em exposição de motivos sobre o projeto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentaram que a possibilidade de pessoas físicas e empresas serem titulares de contas em moeda estrangeira no seu país já é uma realidade em economias avançadas e nas principais economias emergentes.

Eles ponderaram, por outro lado, que isso será conduzido 'de forma gradual e prudente' no Brasil. Hoje, a possibilidade só existe para segmentos específicos, tais como agentes autorizados a operar em câmbio, emissores de cartões de crédito de uso internacional, sociedades seguradoras e prestadores de serviços turísticos.

De acordo com Damaso, tudo que é necessário para a conversibilidade plena do real já está no projeto encaminhado aos parlamentares nesta segunda-feira.

Para que a conversibilidade vire realidade, portanto, será necessário que o BC regulamente os vários caminhos abertos pelo projeto, como a possibilidade de manutenção de contas em reais de depósito e de custódia tituladas por bancos centrais estrangeiros e por instituições domiciliadas ou com sede no exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional.

O diretor de Regulação do BC reforçou que o projeto de lei conta com apoio geral e pode tramitar 'rápido'.

Ele reiterou que os pilares do projeto são a modernização, a simplificação e a consolidação do arcabouço legal que regula as relações cambiais, hoje pulverizado em dezenas de instrumentos legais.

O diretor destacou que, a partir da aprovação do projeto, vários avanços poderão ser promovidos nas regras que regem os fluxos de investimento, processo que ele classificou como 'extremamente importante' em momento em que o governo quer dar impulso a privatizações.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

1 D
  1. Home
  2. noticias
  3. damaso do bc preve tramitacao …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.