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Debate entre Biden e Trump atrai mais de 51 milhões de espectadores de TV

Placeholder - loading - Pessoas assistem a debate presidencial em San Diego, Califórnia 27/06/2024 REUTERS/Mike Blake
Pessoas assistem a debate presidencial em San Diego, Califórnia 27/06/2024 REUTERS/Mike Blake
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Por Helen Coster

NOVA YORK (Reuters) - Mais de 51 milhões de telespectadores sintonizaram para assistir ao debate presidencial de quinta-feira nos EUA entre o presidente democrata Joe Biden e o rival republicano Donald Trump, de acordo com dados finais da Nielsen.

O número é cerca de 30% menor do que os 73 milhões de pessoas que assistiram ao primeiro confronto entre os candidatos em 2020, e fica entre as três audiências mais baixas para um primeiro debate presidencial desde 1976.

Os números relativamente baixos em comparação com os debates anteriores nos últimos ciclos eleitorais podem ser um indicativo do baixo entusiasmo dos eleitores por ambos os candidatos.

Os especialistas em mídia estavam atentos para ver como seria o novo formato da CNN e se ele serviria de modelo para futuros debates. As restrições desse formato -- que incluíam a opção de a CNN silenciar os microfones dos candidatos -- impuseram alguma disciplina aos candidatos e deveriam ser imitadas por outras redes, disseram três especialistas em mídia.

A CNN, que detinha os direitos exclusivos de transmitir o debate, concedeu aos candidatos dois minutos para cada resposta e um minuto para as réplicas, e silenciou seus microfones se eles excedessem esses limites. O estúdio não tinha público, e os moderadores Dana Bash e Jake Tapper não fizeram uma checagem das informações apresentadas pelos candidatos em tempo real.

A CNN defendeu-se das críticas de alguns comentaristas dos meios de comunicação, segundo os quais a ausência de verificação em tempo real das informações apresentadas permitiu que ambos os candidatos fizessem afirmações falsas.

'O papel dos moderadores é apresentar aos candidatos questões importantes para os eleitores americanos e facilitar o debate, permitindo que os candidatos apresentem os seus argumentos e desafiem os seus adversários', afirmou um porta-voz da CNN num comunicado.

Biden teve um desempenho instável e hesitante, enquanto Trump fez uma série de afirmações exageradas ou falsas que, em sua maioria, não foram contestadas por seu oponente.

'Sem ter um público, você tem uma noção de quem são esses caras e o que eles são', disse Frank Sesno, professor da Escola de Mídia e Assuntos Públicos da Universidade George Washington e ex-jornalista da CNN.

'Você tem a sensação de Trump como o cão de ataque e Biden como uma espécie de político e velho hesitante que você viu atrás daquele microfone', disse Sesno.

Os porta-vozes das campanhas de Trump e Biden não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre o formato da CNN e o desempenho dos moderadores.

Trump se absteve em grande parte de falar sobre Biden, mostrando o tipo de contenção que faltou a ele durante o primeiro debate dos candidatos em 2020.

O formato do debate ajudou a 'salvar Trump de alguns de seus piores impulsos', disse David Greenberg, professor de história e de jornalismo e estudos de mídia da Universidade Rutgers, e pode ter ajudado o candidato republicano a atrair os eleitores que foram desencorajados por suas interrupções em debates anteriores.

'Os produtores de debates geralmente se esquecem de que a principal coisa que os telespectadores querem em um debate é ouvir o que os candidatos têm a dizer', disse Jon Klein, cofundador da Hang Media e ex-presidente da CNN EUA. 'Não querem ver uma luta ou um espetáculo. O botão de silêncio foi uma grande ajuda'.

Os especialistas concordaram com a decisão da CNN de não pedir aos moderadores que verificassem as informações apresentadas pelos candidatos durante o debate, fornecendo, em vez disso, um 'fact check' em seus sites após o debate.

'Houve muitas imprecisões que ficaram pendentes, mas teria sido uma bagunça fazer um 'fact check' do debate em tempo real', disse Sesno.

A CNN forneceu um feed do debate para outras redes e veículos digitais, exigindo que usassem a CNN no título da programação e mantendo o logotipo da CNN na tela durante todo o debate.

A audiência do debate reflete os telespectadores de 16 redes, incluindo a CNN, a Fox News e a MSNBC.

A CNN afirmou que este foi o maior debate em seus sites, aplicativos e YouTube.

O próximo debate entre Biden e Trump está programado para ocorrer em 10 de setembro, apresentado pela ABC News.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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