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Decisão da Suprema Corte dos EUA de julgar imunidade pode ajudar Trump

Placeholder - loading - Ex-presidente Donald Trump 13/06/2023 REUTERS/Amr Alfiky
Ex-presidente Donald Trump 13/06/2023 REUTERS/Amr Alfiky
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Por John Kruzel

WASHINGTON (Reuters) - Especialistas em direito afirmam que a Suprema Corte dos Estados Unidos deve rejeitar o pedido de imunidade do ex-presidente Donald Trump em relação às acusações de tentar reverter sua derrota eleitoral em 2020, mas a decisão do tribunal de gastar meses nesse assunto pode ajudar o projeto do republicano de retomar a Presidência, atrasando um importante julgamento criminal.

Advogados de Trump dizem que ele deveria receber imunidade no caso que envolve a tentativa de reverter a derrota para o atual presidente, Joe Biden. O argumento do republicano é que ele era presidente naquele momento, uma interpretação abrangente da imunidade, que foi rejeitada repetidamente por tribunais inferiores.

Mas a decisão da Suprema Corte de não marcar as alegações desse processo até o fim de abril reduzem as chances de que um julgamento por subversão, em que ele foi acusado pelo conselheiro especial Jack Smith, possa ser finalizado antes da eleição de 5 de novembro. Trump lidera as primárias republicanas para enfrentar Biden, do Partido Democrata.

Especialistas criticaram a Suprema Corte, cuja maioria conservadora de 6 a 3 inclui três juízes nomeados por Trump: “Eles poderiam ter estabelecido prazos mais agressivos para instalação e alegações, como foi pedido por Smith”, afirmou Leah Litman, professora de Direito da Universidade de Michigan. “Os pedidos de imunidade também são estranhos. Eles poderiam ter rejeitado a entrada do processo se quisessem decidir.”

“Eles rejeitarão o pedido de imunidade”, afirmou Litman, que prevê a decisão mais próxima sendo tomada apenas em maio.

Especialistas afirmam que os juízes teriam que decidir sobre o tema até 1º de junho para permitir que o julgamento de Trump ocorresse antes do dia da eleição.

Com o intuito de evitar atrasos no processo, Smith pediu aos juízes no dia 11 de dezembro que fizessem uma revisão rápida do pedido de imunidade. Trump requisitou que não acelerassem a análise do tema, e eles concordaram com o presidente no dia 22 de dezembro, optando por deixar o processo ir a um tribunal inferior, em vez de decidi-lo imediatamente.

A Corte de Apelações do Distrito de Columbia manteve em 6 de fevereiro a decisão da juíza distrital Tanya Chutkan de rejeitar o pedido de imunidade. Em 12 de fevereiro, então, Trump pediu à Suprema Corte que congelasse a decisão.

Dois dias depois, Smith solicitou que os juízes rejeitassem a tentativa de Trump de atrasar o julgamento. Demorou mais de duas semanas para que eles decidissem que ouviriam os argumentos sobre o caso, algo que ocorrerá apenas na semana de 22 de abril.

Esse é apenas um dos quatro processos criminais contra Trump. No dia 25 de março, ele tem uma audiência do caso em que é acusado de pagar secretamente a atriz pornô Stormy Daniels antes da eleição de 2016. O ex-presidente se disse inocente em todos eles e afirma que as ações têm motivação política.

“Eu não deveria responder por falsas acusações antes da eleição”, afirmou Trump na rede social no dia 19 de fevereiro.

Uma condenação criminal pode prejudicar Trump na eleição. Em pesquisas Reuters/Ipsos, um quarto dos republicanos e metade dos independentes afirmam que não votariam nele se um júri o condenar por crimes.

Contudo, se ele se tornar presidente novamente em janeiro, pode ordenar o fim de seus processos ou se perdoar de quaisquer condenações federais. Chutkan prometeu dar a ele 90 dias para se preparar para o julgamento assim que o caso voltar à sua vara.

O julgamento deve durar de seis a oito semanas. Assim, para um veredicto vir antes da eleição, ele precisa começar por volta de 1º de setembro, segundo especialistas.

(Reportagem de John Kruzel; reportagem adicional de Jason Lange e Andrew Goudsward)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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