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Transações correntes têm pior janeiro em 5 anos, com rombo de US$11,879 bi

Placeholder - loading - 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O déficit em transações correntes do Brasil somou 11,879 bilhões de dólares em janeiro, maior rombo para o período em cinco anos, na esteira de um desempenho negativo da balança comercial, divulgou o Banco Central nesta sexta-feira.

O desempenho também veio pior que a expectativa do BC de um déficit de 8,7 bilhões de dólares no mês. Antes dele, o maior rombo para janeiro havia sido registrado em 2015, quando foi de 12,011 bilhões de dólares.

Os investimentos diretos no país (IDP), por sua vez, alcançaram 5,618 bilhões de dólares, um pouco acima da projeção do BC de 5 bilhões de dólares, mas num patamar insuficiente para financiar o déficit em conta corrente no período.

A performance das transações correntes foi fortemente afetada pelas trocas comerciais, que ficaram no vermelho em 2,563 bilhões de dólares no primeiro mês do ano, ante superávit de 1,056 bilhão de dólares em janeiro de 2019.

A perspectiva para a balança comercial tem ficado mais nebulosa diante dos ainda incertos impactos do coronavírus sobre a economia chinesa, maior parceira comercial do país.

Em janeiro, as exportações brasileiras caíram 19,5% sobre um ano antes, a 14,501 bilhões de dólares, ao passo que as importações subiram 0,6%, a 17,064 bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, o déficit na conta de serviços sofreu ligeira redução de 6,4% em janeiro, a 2,659 bilhões de dólares. Entram nessa linha as despesas líquidas com viagens de brasileiros ao exterior, que caíram a 857 milhões de dólares frente 986 milhões de dólares um ano antes.

A conta de renda primária também mostrou retração, caindo 7,0% sobre janeiro de 2019, a um déficit de 6,766 bilhões de dólares. Enquanto os gastos líquidos com juros subiram 13,3% na comparação interanual, a 4,002 bilhões de dólares, as despesas líquidas de lucros e dividendos aumentaram 4,1% na mesma base, a 2,785 bilhões de dólares.

Nos 12 meses até janeiro, o déficit em transações correntes subiu a 2,85% do Produto Interno Bruto (PIB), frente a um patamar de 2,69% em dezembro último e 2,33% em janeiro de 2019.

A deterioração das contas externas já era esperada pelos economistas, que previam que o saldo comercial do Brasil caísse na esteira de ume recuperação da economia, que tende a elevar o apetite por importações. Mas o saldo das transações correntes tem piorado em meio a um crescimento doméstico pouco expressivo.

Para 2020, o BC previu em sua última projeção novo aumento do déficit em transações correntes, para 57,7 bilhões de dólares.

O cálculo, entretanto, foi feito em dezembro, antes do coronavírus despertar preocupações sobre a atividade econômica mundo afora. Também não levou em conta os impactos da Fase 1 do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que potencialmente colocará os norte-americanos como competidores mais fortes do Brasil na venda de commodities como a soja.

EXPORTAÇÕES NOVAMENTE REVISADAS

Na divulgação desta sexta-feira, o BC também informou que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia revisou novamente as estatísticas de exportações de bens para todos os meses de 2019, culminando num aumento de 1,4 bilhão de dólares ao acumulado do ano.

'Agosto de 2019 concentrou os valores revisados, acréscimo de 1,0 bilhão de dólares, enquanto os demais meses do ano alternaram elevações e reduções', disse o BC, classificando a revisão como ordinária.

No início de dezembro, o governo já havia anunciado uma outra correção para cima no registro das exportações de setembro a novembro, atribuindo a uma falha humana uma subnotificação de 6,488 bilhões de dólares que havia ajudado a piorar o resultado da balança comercial brasileira divulgado originalmente.

Com a nova alteração, o déficit nas transações correntes em 2019 caiu a 49,452 bilhões de dólares, ante os 50,762 bilhões de dólares originalmente divulgados.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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