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Déficit em transações correntes do Brasil alcança US$3,904 bi em fevereiro

Placeholder - loading - 16/11/2014.  REUTERS/Marcelo Del Pozo
16/11/2014. REUTERS/Marcelo Del Pozo
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O déficit em transações correntes do Brasil foi de 3,904 bilhões de dólares em fevereiro, aumento de 17,1% sobre igual mês do ano passado, principalmente pela piora nas contas de serviços e de renda primária, divulgou o Banco Central nesta quarta-feira.

O resultado veio um pouco acima do déficit de 3,45 bilhões de dólares esperado por analistas em pesquisa da Reuters.

Já os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram 5,996 bilhões de dólares no mês, em linha com expectativa de 6,0 bilhões de dólares.

No mês, a balança comercial teve um superávit de 2,518 bilhões de dólares, com uma ligeira redução frente ao saldo positivo de 2,672 bilhões de dólares registrado em igual mês do ano passado.

Embora a disseminação do coronavírus na China já tivesse começado desde o fim do ano passado, as preocupações sobre seu rápido contágio mundo afora e sobre seu impacto nas redes de saúde e na atividade econômica ganharam vulto neste mês.

Em fevereiro, ainda houve um aumento de 4% nas exportações brasileiras, segundo os dados do BC, a 16,386 bilhões de dólares. As importações, por sua vez, subiram 6% na mesma base, a 13,868 bilhões de dólares.

O maior responsável pela piora do rombo em transações correntes em fevereiro foi o déficit na conta de serviços, com aumento de 239 milhões de dólares frente a igual período do ano passado, a 2,594 bilhões de dólares.

Dentro dessa conta, estão as despesas líquidas com aluguel de equipamentos, que subiram 55,2% a 1,454 bilhão de dólares em fevereiro. Já os gastos líquidos de brasileiros no exterior, que costumam ser sensíveis à alta do dólar frente ao real, caíram 47% sobre um ano antes, a 403 milhões de dólares.

Olhando para a renda primária, o déficit subiu 224 milhões de dólares contra fevereiro de 2019, a 3,904 bilhões de dólares, segundo os dados do BC. Nesse caso, a linha foi influenciada principalmente pelo aumento de 35,3% nos gastos líquidos com juros, a 1,369 bilhão de dólares.

No primeiro bimestre do ano, o déficit em transações correntes somou 15,784 bilhões de dólares, crescimento de 27,5% ante igual etapa do ano passado. Em 12 meses, ele passou a responder por 2,91% do Produto Interno Bruto (PIB), maior patamar desde dezembro de 2015 (3,03% do PIB).

A elevação do déficit tem ocorrido apesar do pífio desempenho econômico, algo verificado já em 2019. As perspectivas para as transações correntes devem ficar ainda mais difíceis diante do impacto do coronavírus na atividade doméstica e no crescimento global.

Para 2020, o BC previu em sua última projeção novo aumento do déficit em transações correntes, para 57,7 bilhões de dólares, ante 49,452 bilhões de dólares em 2019.

A conta foi feita em dezembro e deve ser atualizada pela autoridade monetária na quinta-feira, na publicação do Relatório Trimestral de Inflação.

SAÍDA DE INVESTIMENTOS

De acordo com o BC, a saída líquida de investimentos em portfólio no Brasil chegou a 3,358 bilhões de dólares em fevereiro, com retirada líquida de 4,495 bilhões de dólares em ações e fundos de investimento e ingresso de 1,137 bilhão de dólares em títulos de dívida.

Nos dois primeiros meses do ano, a saída líquida de investimentos do mercado doméstico foi de 1,907 bilhão de dólares, com saques líquidos de 8,606 bilhões de dólares em ações e fundos de investimento e entrada de 6,699 bilhões de dólares em títulos de dívida.

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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