Democracias maduras devem evitar culto à personalidade de políticos, diz papa
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Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Democracias maduras devem evitar a tentação de glorificar uma personalidade política individual e fazer com que o Estado de Direito prevaleça sobre os interesses partidários, disse o papa Francisco nesta segunda-feira.
Sem identificar nenhum país ou incidente específico em seu discurso a diplomatas, ele falou em acontecimentos do ano passado 'em países com uma longa tradição democrática' que mostraram a necessidade de 'diálogo inclusivo, pacífico, construtivo e respeitoso'.
'O desenvolvimento de uma consciência democrática exige que a ênfase em personalidades individuais seja superada e que o respeito pelo Estado de Direito prevaleça', disse o papa, sem nomear nenhum político em particular.
'De fato, a lei é o pré-requisito indispensável para o exercício de todo poder e precisa ser garantida pelos organismos governantes responsáveis, independentemente dos interesses políticos dominantes'.
A democracia exige a busca de 'diálogo inclusivo, pacífico, construtivo e respeitoso entre todos os componentes da sociedade civil em cada cidade e nação', disse o papa.
Francisco teceu os comentários em um longo discurso feito durante sua reunião anual com diplomatas credenciados no Vaticano, que tem relações com mais de 180 países.
Escrito por Reuters
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