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Demonstrações abertas de ódio a judeus disparam no mundo em meio à guerra em Gaza

Placeholder - loading - Membro de grupo nacionalista branco protesta contra o apoio dos EUA a Israel, em resposta à guerra entre Israel e o Hamas, em Lady Lake, Flórida 21/10/2023 REUTERS/Joe Skipper
Membro de grupo nacionalista branco protesta contra o apoio dos EUA a Israel, em resposta à guerra entre Israel e o Hamas, em Lady Lake, Flórida 21/10/2023 REUTERS/Joe Skipper
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Por Andrew MacAskill e Estelle Shirbon

LONDRES (Reuters) - Em Los Angeles, um homem gritando “matem os judeus” tenta invadir a casa de uma família. Em Londres, dizem às meninas num parquinho que elas são “judias fedorentas” e que deveriam ficar longe do escorregador. Na China, publicações que comparam judeus a parasitas, vampiros ou cobras proliferam nas redes sociais, atraindo milhares de “curtidas”.

Estes são exemplos de incidentes de antissemitismo, que aumentaram globalmente desde o ataque dos homens armados do Hamas ao sul de Israel, em 7 de Outubro, e a subsequente guerra contra o grupo islâmico iniciada por Israel na Faixa de Gaza.

'Este é o momento mais assustador para ser judeu desde a Segunda Guerra Mundial. Já tivemos problemas antes, mas as coisas nunca foram tão ruins na minha vida', disse Anthony Adler, de 62 anos, falando do lado de fora de uma sinagoga onde foi rezar em Golders Green, um bairro londrino com uma grande comunidade judaica.

Adler, que dirige três escolas judaicas, fechou temporariamente duas delas depois de 7 de outubro por temer ataques a alunos, e reforçou a segurança em todas as três.

“O maior medo é que haja um ataque aleatório à nossa comunidade, às nossas famílias e aos nossos filhos”, disse ele.

Nos países onde estão disponíveis números provenientes da polícia ou de grupos da sociedade civil, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e África do Sul, o padrão é claro: o número de incidentes antissemitas aumentou desde 7 de Outubro em várias centenas por cento em comparação com o mesmo período do ano passado.

Em alguns países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, os incidentes islamofóbicos também aumentaram desde 7 de Outubro.

No caso dos incidentes antissemitas, a maioria consiste em abuso verbal, insultos ou ameaças online, pichações e desfiguração de propriedades, empresas ou locais judaicos de importância religiosa. As agressões físicas representam uma proporção significativa.

Um ponto comum é que a raiva pelas mortes de milhares de palestinos como resultado do bombardeio de Gaza por Israel é invocada como justificativa para a agressão verbal ou física contra os judeus em geral, muitas vezes acompanhada pelo uso de calúnias e termos enraizados na longa história do antissemitismo.

'Qualquer que seja a sua opinião sobre o conflito, mesmo que sejam extremamente críticos da política do governo israelense, os judeus são para eles iguais a Israel, iguais a matar crianças palestinas', disse a cientista política Nonna Mayer, membro do grupo francês CNCDH, uma comissão independente de direitos humanos, descrevendo o que se passa nas mentes daqueles por trás dos incidentes antissemitas.

O clima de medo é pior para muitos judeus do que em anteriores aumentos de antissemitismo ligados a surtos de violência no Oriente Médio, em parte devido à intensidade do conflito em Gaza e em parte devido ao trauma de 7 de Outubro.

“A ideia de que Israel era o abrigo definitivo foi totalmente destruída pelo que aconteceu em 7 de outubro”, disse Mayer.

O incidente antissemita mais assustador a nível global foi o ataque a um aeroporto na região russa do Daguestão, no domingo, por uma multidão enfurecida que procurava judeus para ferir, depois de um voo ter chegado de Tel Aviv.

O rabino Alexander Boroda, presidente da Federação das Comunidades Judaicas da Rússia, disse em resposta que o sentimento anti-israelense tinha se transformado numa agressão aberta aos judeus russos.

Shneor Segal, rabino no Azerbaijão, afirmou que o incidente mostra que 'os antissemitas usam qualquer desculpa -- a atual crise do Médio Oriente é apenas a mais recente -- para aterrorizar os poucos de nós que ainda restam' no Cáucaso.

Em Buenos Aires, foi pedido aos alunos de uma conhecida escola judaica que não usassem os seus uniformes habituais para serem menos facilmente identificáveis, segundo os pais. Outras escolas cancelaram acampamentos e atividades planejadas fora das suas instalações.

(Reportagem adicional de Layli Foroudi, Julia Harte, Chen Lin, Maytaal Angel, Andrew Osborn, Carien du Plessis, Steven Grattan, Eliana Raszewski, Wa Lone, Thomas Escritt e Stephanie Van Den Berg)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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