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Depardieu admite no tribunal ter agarrado uma mulher pelos quadris, mas nega agressão

Placeholder - loading - Ator francês  Gerard Depardieu comparece a tribunal para ser julgado por acusação de abuso sexual 25/03/2025 REUTERS/Stephanie Lecocq
Ator francês Gerard Depardieu comparece a tribunal para ser julgado por acusação de abuso sexual 25/03/2025 REUTERS/Stephanie Lecocq
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Por Juliette Jabkhiro

PARIS (Reuters) - O astro do cinema francês Gerard Depardieu admitiu no tribunal, nesta terça-feira, ter agarrado pelos quadris uma mulher que o acusou de agressão sexual, mas negou que tenha sido uma agressão e disse que qualquer comentário grosseiro que ele possa ter feito foi apenas devido ao seu mau humor.

Nome imponente do cinema francês, Depardieu, hoje com 76 anos, tem enfrentado um número crescente de acusações de abuso sexual nos últimos anos. Ele sempre negou qualquer irregularidade e esse é o primeiro caso pelo qual ele está sendo julgado.

'Eu agarrei os quadris dela', disse Depardieu, admitindo ter tido contato físico com a decoradora de cenários Amelie K. pela primeira vez e dizendo que não havia contado à polícia sobre isso quando foi interrogado.

Mas ele acrescentou: 'Eu agarrei o quadril dela para não escorregar porque estava muito irritado com ela, com o calor, era uma sexta-feira no final das filmagens, eu estava muito cansado'.

Parecendo às vezes confuso e muitas vezes desviando do assunto, Depardieu, sentado em uma cadeira enquanto falava no tribunal, disse que tinha ficado chateado com a demandante Amelie K. por causa do trabalho dela. Ele disse que ela estava indo mal e a acusou de ter ficado chocada com isso.

'Não vejo por que eu apalparia uma mulher', disse ele ao tribunal, acrescentando que estava tão acima do peso na época que algumas das coisas de que é acusado -- como prender Amelie K. entre suas pernas -- teriam sido impossíveis.

Os comentários grosseiros que ele fez na época não foram dirigidos a ela pessoalmente, disse Depardieu, mas relacionados ao seu trabalho.

Se for considerado culpado, Depardieu poderá enfrentar uma sentença de até cinco anos de prisão e uma multa de 75.000 euros.

O julgamento iniciado nesta segunda-feira, que deverá durar pelo menos três dias, deveria ter sido realizado inicialmente em outubro, mas foi adiado devido à saúde debilitada de Depardieu.

Os promotores alegam que as agressões contra Amelie K. e outra mulher -- suas identidades completas não foram reveladas -- ocorreram durante as filmagens em 2021 de 'Les Volets Verts'.

Os promotores acusam Depardieu de apalpar Amelie K. no set de filmagem, puxando-a para si e prendendo-a com suas pernas antes de tocar sua cintura, quadris, seios e genitália, enquanto dizia palavras obscenas. Três pessoas testemunharam a cena, segundo os promotores.

Eles dizem que a segunda mulher foi apalpada por Depardieu no set e na rua.

O julgamento de Depardieu é o caso de maior repercussão do movimento #MeToo no setor de mídia a ser levado aos tribunais na França.

As acusações contra Depardieu e seu julgamento dividiram os atores franceses. Alguns ficaram do lado dele e espera-se que falem no julgamento, enquanto outros apoiaram as autoras da ação.

Escrito por Reuters

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Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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