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Desafiante de Putin nas eleições, Nadezhdin fracassa na Justiça

Placeholder - loading - O político russo Boris Nadezhdin chega à Suprema Corte  15/02/2024 REUTERS/Maxim Shemetov
O político russo Boris Nadezhdin chega à Suprema Corte 15/02/2024 REUTERS/Maxim Shemetov
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MOSCOU (Reuters) - A Suprema Corte da Rússia rejeitou nesta quinta-feira dois recursos do candidato antiguerra Boris Nadezhdin após sua desqualificação para a eleição presidencial do próximo mês.

Assim que foi anunciada a sentença do tribunal contra ele, Nadezhdin disse que recorreria de ambas as decisões e apresentaria uma nova reclamação contra a recusa da comissão eleitoral em registrá-lo.

'Eu não desisto e não desistirei', disse.

Ele reconheceu, no entanto, que suas chances de concorrer contra o presidente Vladimir Putin nas eleições de 15 a 17 de março caíram 'completamente para zero'.

Nadezhdin foi impedido de concorrer na semana passada, quando a comissão eleitoral disse ter encontrado irregularidades, incluindo nomes de pessoas mortas na lista de assinaturas de apoiadores que ele havia apresentado em apoio à sua candidatura.

Ao desqualificá-lo, a comissão removeu o único candidato restante que havia se manifestado contra o que Putin chama de 'operação militar especial' na Ucrânia, descrevendo-a como um erro fatal do líder do Kremlin. Outra figura contrária à guerra, Yekaterina Duntsova, já havia sido retirada da disputa no primeiro obstáculo do processo de registro, em dezembro.

Nadezhdin disse a jornalistas que embora a comissão o tenha bloqueado por motivos técnicos, sua campanha causou um grande impacto.

'Abrimos uma grande brecha, mostramos que um grande número de pessoas no país não apoia o curso que está sendo implementado agora, um grande número de pessoas quer que a Rússia seja pacífica e livre', disse.

Embora ninguém esperasse que Nadezhdin vencesse, ele fez uma campanha eficiente e conseguiu um impulso considerável ao aproveitar a inquietação generalizada em relação à guerra. As pessoas fizeram fila do lado de fora, em pleno inverno, para acrescentar seus nomes à lista de pelo menos 100.000 assinaturas de apoiadores que ele deveria apresentar.

Muitos comentaristas presumiram que Nadezhdin só tinha permissão para lançar sua candidatura com a aprovação do Kremlin -- algo que Nadezhdin nega -- para dar a impressão de concorrência.

O Kremlin afirma que ele nunca foi um rival sério e que a comissão eleitoral apenas aplicou as regras.

O resultado significa que Putin, no poder como presidente ou primeiro-ministro desde o último dia de 1999, enfrentará apenas três outros candidatos na eleição de 15 a 17 de março: Vladislav Davankov, do partido Novas Pessoas; Leonid Slutsky, líder do Partido Liberal Democrático, ultranacionalista e fiel ao Kremlin; e o candidato do Partido Comunista, Nikolai Kharitonov.

Nenhum deles é crítico de Putin ou representa um desafio sério.

A vitória estenderá o governo de Putin por mais seis anos, colocando-o no caminho para ultrapassar Josef Stalin e tornar-se o governante a ficar mais tempo no poder na Rússia desde a imperatriz Catarina, a Grande, do século 18.

A Rússia controla quase um quinto do território ucraniano após quase dois anos de guerra, sem que se vislumbre o fim do conflito. Mas os custos para Moscou têm sido altos, incluindo baixas numerosas, mas não divulgadas, a emigração de centenas de milhares de russos e os frequentes ataques ucranianos além da fronteira contra alvos nas profundezas da Rússia.

O Kremlin diz que o Ocidente, ao armar a Ucrânia, está travando uma guerra por procuração contra ele e que continuará com a 'operação militar especial' pelo tempo que for necessário.

As autoridades disseram que seis pessoas, incluindo uma menina de um ano de idade, foram mortas nesta quinta-feira em um ataque com foguete ucraniano em Belgorod, cidade russa em uma região de fronteira onde ataques com mísseis e drones tornaram-se parte da vida cotidiana. Não houve comentários de Kiev.

(Reportagem da Reuters)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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