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Desinformação, ataques e ameaças não são fantasmas, diz Fachin

Placeholder - loading - Ministro do Supremo Edson Fachin 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado
Ministro do Supremo Edson Fachin 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado
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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta sexta-feira, em resposta indireta a fala do presidente Jair Bolsonaro na véspera, que a desinformação, assim como ataques a instituições e seus integrantes, não são 'fantasmas'.

Ao discursar em evento de magistrados na Bahia, Fachin voltou a defender o processo eleitoral, garantiu que as urnas são seguras e disse que a corte continuará contando com a participação das Forças Armadas na área logística do pleito, mas reiterou que jamais irá se submeter.

'Dizem que falo de fantasmas. Darei os nomes. A violência tem gênero, números e graus. Não é um fantasma, não é uma assombração. A violência no Brasil é assombrosa, é trágica, é terrível. É uma realidade pavorosa que se põe cada vez mais na ordem do dia', disse o ministro.

'A violência contra a imprensa e seus imprescindíveis profissionais... As ameaças à integridade física de magistrados e de seus familiares... Os ataques das milícias digitais geradoras de insegurança cibernética... e o que ainda mais triste: a bestialidade moral e simbólico dos discursos de ódio.'

'A desinformação também tem forma, nome e origem. Não é um fantasma. Não é um espectro. É um fato evidente', acrescentou.

Fachin não mencionou diretamente Bolsonaro. Na quinta-feira, o presidente da República disse, referindo-se ao ministro, não saber 'de onde ele está tirando esse fantasma que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral'.

Bolsonaro, que já afirmou que não aceitaria o resultado de eleições que não forem realizadas de forma 'limpa' e chegou a sugerir que as Forças Armadas participassem de uma apuração paralela dos votos, rebatia declaração anterior de Fachin. O ministro havia afirmado que é a população desarmada quem trata das eleições.

No evento desta sexta, Fachin afirmou ainda que a Justiça Eleitoral segue contando com o 'valoroso auxílio logístico' das Forças Armadas e ressaltou que o país 'tem e terá eleições íntegras'.

Segundo ele, isso só é possível porque a Justiça Eleitoral é um 'patrimônio democrático' do país e porque a Constituição garante o voto secreto.

'O processo eletrônico é seguro, transparente e auditável', disse.

'A nenhuma instituição ou autoridade a Constituição atribui poderes que são próprios e exclusivos da Justiça Eleitoral. Não permitiremos a subversão do processo eleitoral e digo com todas as letras para que não se tenha dúvida: para remover a Justiça Eleitoral de suas funções, este presidente teria antes que ser removido antes da Presidência. Não cederemos. Diálogo, sim, joelhos dobrados por submissão, jamais.'

O presidente do TSE também faz referência a inquérito do STF que apura a suposta atuação de uma grupo de disparo de mensagens e postagens em redes sociais, principalmente, de conteúdo antidemocrático ou com as chamadas 'fake news'.

Há três dias, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, determinou que as investigações em torno dos ataques que o presidente Jair Bolsonaro fez às urnas eletrônicas em uma live no ano passado sejam realizadas conjuntamente com esse inquérito das milícias digitais.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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