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Desmatamento da Amazônia sobe 93% no ano até setembro, diz Inpe

Placeholder - loading - Foto aérea mostra área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho 17/09/2019 REUTERS/Bruno Kelly
Foto aérea mostra área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho 17/09/2019 REUTERS/Bruno Kelly
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Por Jake Spring

BRASÍLIA (Reuters) - O desmatamento da Amazônia saltou pelo quinto mês consecutivo em setembro em comparação ao ano passado, com a destruição florestal subindo 93% nos primeiros nove meses do ano na comparação com os nove primeiros meses de 2018, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais publicados nesta sexta-feira.

A destruição da maior floresta tropical do mundo totalizou 7.854 quilômetros quadrados entre janeiro e setembro, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Isso é 10 vezes a área da cidade de Nova York.

Somente em setembro, os dados do Inpe mostraram que o desmatamento aumentou 96% em relação ao ano anterior, uma redução em relação aos mais de 200% de aumento anual registrados em julho e agosto. Em termos de área, o mês de setembro representou 1.447 quilômetros quadrados de floresta desmatada, abaixo do pico de 2.255 quilômetros quadrados em julho.

Pesquisadores e ambientalistas culpam o presidente Jair Bolsonaro por encorajar os desmatadores ao pedir que a Amazônia seja desenvolvida e ao enfraquecer o Ibama.

'O desmatamento continua num ritmo que é o dobro do que vinha sendo nos anos anteriores. Então acho que isso tem a ver com as mensagens que continuam sendo trocadas pelo Executivo', disse Tasso Azevedo, coordenador da iniciativa de mapeamento do desmatamento MapBiomas.

Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disseram que os governos anteriores são os culpados pelo aumento do desmatamento, dizendo que políticas incluindo cortes no orçamento de agências como o Ibama já estavam em vigor muito antes da posse do novo governo em 1º de janeiro.

O Palácio do Planalto, Salles e o Ministério do Meio Ambiente não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

Uma onda de incêndios em agosto atingiu a Amazônia com a maior taxa desde 2010, provocando protestos globais e deixando líderes mundiais questionando por que o Brasil não estava fazendo mais para proteger a floresta tropical. Dados separados do Inpe divulgados na semana passada mostraram que os incêndios recuaram em setembro.

Os cientistas dizem que os incêndios estão ligados ao desmatamento, com as pessoas limpando a floresta com madeira valiosa e depois incendiando os restos para limpar a terra para a criação de gado ou agricultura.

O desmatamento geralmente atinge o pico na estação seca, que vai de aproximadamente maio a setembro, mas pode variar várias semanas a cada ano. Este ano, a estação das chuvas está um pouco atrasada e está apenas começando este mês em toda a região.

Isso trará algum alívio no curto prazo, mas especialistas já estão prevendo mais desmatamentos no próximo ano.

'A grande questão agora é o que vai ser feito para prevenir no ano que vem', disse Paulo Barreto, pesquisador afiliado ao Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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