Dezenas de prisioneiros escapam de prisão no Equador em meio a operações militares
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Por Alexandra Valencia
QUITO (Reuters) - Quarenta e três prisioneiros continuam foragidos após escaparem de uma prisão no norte do Equador, informou a agência penitenciária SNAI nesta segunda-feira, enquanto forças de segurança continuavam operações em todo o país.
O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias na semana passada, incluindo toque de recolher noturno, e designou 22 grupos criminosos como terroristas.
A recente explosão de violência -- incluindo o ataque por homens armados a programa de tv ao vivo, explosões em várias cidades e o rapto de agentes da polícia -- parece ser uma resposta aos planos de Noboa para resolver a grave crise de segurança do Equador.
Policiais e militares estão presentes nas prisões de todo o Equador após cerca de 200 guardas e funcionários administrativos sequestrados serem libertados de pelo menos sete prisões no fim de semana.
Os presos escaparam de uma prisão em Esmeraldas, cidade perto da fronteira com a Colômbia, disse o SNAI em comunicado nesta segunda-feira. Cerca de 2.000 membros das forças de segurança do Equador realizaram uma operação de busca na penitenciária no domingo.
'Como resultado dessa fiscalização, foi descoberta a fuga de 48 reclusos', acrescenta o comunicado, informando que cinco presos foram recapturados.
As forças de segurança também tomaram conhecimento que um prisioneiro morreu na prisão, disse o SNAI, sem dar detalhes.
Desde que foi declarado o estado de emergência, as forças de segurança detiveram mais de 1.500 pessoas e realizaram 41 operações contra grupos terroristas, segundo o governo.
As operações continuarão em todo o Equador nesta semana, disse o governo em comunicado separado.
'O objetivo declarado é claro: ser implacável com aqueles que aterrorizaram e abusaram dos cidadãos', afirmou o governo.
Eleito no ano passado com base no compromisso de restaurar a segurança, Noboa prometeu manter os líderes das gangues em novas prisões de segurança máxima, entre outras medidas.
(Reportagem de Alexandra Valencia em Quito)
Escrito por Reuters
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