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Dezenas são mortos em ataques contra mesquitas na Nova Zelândia

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Por Praveen Menon e Charlotte Greenfield

WELLINGTON/CHRISTCHURCH (Reuters) - Um atirador deixou 49 mortos e mais de 40 feridos em duas mesquitas na Nova Zelândia nesta sexta-feira, alguns deles enquanto estavam ajoelhados orando, e transmitiu alguns dos assassinatos ao vivo, no que a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, descreveu como um ataque aos valores do país.

O atirador transmitiu no Facebook imagens ao vivo do ataque a uma mesquita na cidade de Christchurch, refletindo carnificinas que acontecem em videogames, depois de publicar um 'manifesto' no qual criticava imigrantes, chamando-os de 'invasores'.

O vídeo dos assassinatos circulou amplamente nas redes sociais, aparentemente feito pelo atirador e transmitido ao vivo online enquanto o ataque acontecia, mostrando o caminho até uma das mesquitas, a chegada e os tiros que atingiram pessoas aleatoriamente.

O vídeo mostrou fiéis, possivelmente mortos ou feridos, amontoados no chão. A Reuters não pôde confirmar a autenticidade das imagens.

Esse foi o pior ataque a tiros da história da Nova Zelândia e o país elevou sua ameaça de segurança ao maior nível, disse Ardern, acrescentando, “isso agora só pode ser descrito como um ataque terrorista”.

A polícia disse que três pessoas estão sob custódia, incluindo um homem com 20 e tantos anos que foi acusado de homicídio. Ele comparecerá a um tribunal no sábado. A polícia não identificou nenhum outro suspeito.

“Nós não fomos escolhidos para esse ato de violência porque nós toleramos o racismo, porque nós somos um enclave de extremismo”, disse Ardern em um pronunciamento à nação.

“Nós fomos escolhidos pelo fato de que não somos nenhuma dessas coisas. Foi porque nós representamos diversidade, bondade, compaixão, uma casa para aqueles que compartilham nossos valores”, acrescentou. “Vocês nos escolheram, mas nós rejeitamos e condenamos vocês totalmente.”

O comissário de polícia Mike Bush disse que 49 pessoas foram mortas. Autoridades de saúde disseram que 48 pessoas estavam sendo tratadas devido a ferimentos por balas, incluindo crianças pequenas.

Líderes de todo o mundo expressaram repúdio e tristeza pelos os ataques, com alguns lamentando a demonização dos muçulmanos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o “horrível massacre”, que a Casa Branca descreveu como um “cruel ato de ódio”.

O manifesto publicado pelo atirador elogiava Trump como 'um símbolo de identidade branca renovada e propósito comum'. A Casa Branca não respondeu imediatamente a pedido de comentário sobre o manifesto.

“ATIRAR EM TODOS NA MESQUITA”

Um homem que disse estar na mesquita Al Noor afirmou à mídia que o atirador era branco, loiro e usava um capacete e um colete à prova de balas. O homem invadiu a mesquita enquanto os fiéis estavam ajoelhados para orar.

'Ele tinha uma arma grande... ele chegou e começou a atirar em todos na mesquita, em todos os lugares', disse um dos fiéis, Ahmad Al-Mahmoud, que, junto a outras pessoas, escapou por uma porta de vidro.

Quarenta e uma pessoas foram mortas na mesquita Al Noor, sete na mesquita do bairro de Linwood e uma morreu no hospital, disse a polícia. Hospitais disseram que crianças estão entre as vítimas.

A seleção de críquete de Bangladesh estava chegando para orações em uma das mesquitas quando os tiros começaram, mas todos os membros do time ficaram em segurança, disse o treinador à Reuters.

Pouco antes de o ataque começar, uma publicação anônima no fórum 8chan, conhecido por ampla disseminação de conteúdo com discursos de ódio, disse que o autor 'iniciaria um ataque contra invasores' e incluía links para uma transmissão ao vivo no Facebook, nos quais o tiroteio era exibido, e um manifesto.

O manifesto citava 'genocídio branco', um termo geralmente utilizado por grupos racistas para se referir à imigração e ao crescimento de minorias, como sua motivação.

O link do Facebook direcionava os usuários para a página de um usuário chamado brenton.tarrant.9.

Uma conta do Twitter com o nome @brentontarrant publicou na quarta-feira imagens de um fuzil e de outros equipamentos militares decorados com nomes e mensagens relacionados ao nacionalismo branco. Armas aparentemente iguais apareceram na transmissão ao vivo feita na mesquita nesta sexta-feira.

O Facebook disse ter deletado as contas do atirador “pouco após o início da transmissão ao vivo”, após ser alertado pela polícia. Facebook, Twitter e YouTube disseram ter tomado medidas para excluir cópias dos vídeos de suas redes.

(Reportagem adicional de Tom Westbrook, nJoh Miar e Swati Pane, em Sydney; Ruma Paula, em Da; e Michael Holden, em Londres)

Escrito por Thomson Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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