Dieta mediterrânea ajuda na saúde dos ossos, aponta médica argentina
Modelo alimentar apresenta inúmeros benefícios
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Segundo uma especialista em ossos da Argentina, o modelo alimentar do estilo do mediterrâneo pode ajudar a combater a osteoporose.
É claro que o consumo de uma dieta balanceada impacta na saúde e auxilia na prevenção de certas enfermidades, isso, também, favorece a expressão da herança genética. Mas, a dieta do mediterrâneo, em específico, vem se destacando por favorecer diversos aspectos da saúde física.
Quais itens fazem parte da dieta mediterrânea?
Ela é conhecida por ser rica em produtos de origem vegetal, como legumes, cereais, frutas e hortaliças. E pode ser considerada empobrecida em conteúdo de origem animal, além disso, faz parte da recomendação, consumir lácteos com moderação, como queijo ou iogurte. Outra característica marcante é a alta ingestão de azeite de oliva extra virgem. Aliás, segundo a especialista argentina, esse óleo, é fonte de polifenóis, que atua sobre inflamações crônicas e sobre o estresse oxidativo.
Benefícios
Estudos já apontaram alguns benefícios da dieta mediterrânea como: a redução do risco de desenvolver o diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial e enfermidades neurodegenerativas; aliás, graças às novas pesquisas, é possível enxergar as ações positivas na saúde óssea, também.
Muitos trabalhos apontaram que a dieta mediterrânea modula a homeostase esquelética. De acordo com a médica argentina, inúmeros materiais científicos mostraram que ter uma dieta do mediterrâneo induz ao aumento da densidade mineral óssea.
Um dos mais recentes foi feito na Espanha, com um grupo de mais de 800 pessoas de entre 55 a 80 anos, com alto risco cardiovascular, e se observou que quem consumia mais azeite de oliva- extra virgem, o qual, também, foi apontado pela revista americana Time como o melhor para cozinhar, apresentava menor risco de ter fraturas osteoporóticas.
Para a profissional da área da saúde do exterior, é recomendado adotar esse tipo de estratégia, principalmente, na fase adulta e na velhice, pois há mais incidência de osteoporose.
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