Disney vence processo de investidor por briga com DeSantis
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Por Tom Hals
WILMINGTON, Delaware (Reuters) - O conselho da Walt Disney não agiu de forma negligente ao criticar um projeto de lei de identidade sexual sancionado pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, decidiu uma juíza de Delaware nesta terça-feira, em um caso que segundo a magistrada foi dirigido indevidamente por um grupo jurídico conservador.
A decisão de Lori Will, do Tribunal de Chancelaria de Delaware, significa que a Disney não terá que entregar documentos internos, incluindo anos de e-mails de membros do conselho, solicitados pelo acionista Kenneth Simeone, que processou a Disney em dezembro.
O acionista disse que queria os registros para investigar possíveis irregularidades por parte dos diretores em conexão com a decisão da empresa de criticar a lei de 2022, que os críticos ridicularizaram como a lei 'não diga gay'.
Embora Will tenha dito que aquela pode ter sido uma decisão ruim para os negócios, as evidências apresentadas no julgamento mostraram que os diretores não permitiram que suas opiniões pessoais ditassem a resposta da empresa ao projeto de lei.
O juiz disse que Simeone não pode usar uma disposição da lei societária de Delaware destinada a capacitar os acionistas a investigar irregularidades na diretoria para 'procurar por conflitos hipotéticos'.
As críticas da Disney desencadearam uma guerra verbal com DeSantis e levaram o Estado a remover o controle da empresa sobre um distrito administrativo especial que promove o desenvolvimento em torno do resort Walt Disney World.
DeSantis, que busca a indicação presidencial republicana, tem usado sua batalha contra o que chama de 'Disney politicamente correta' para aumentar sua visibilidade nacional.
Escrito por Reuters
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