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Distribuidores de aço plano se decepcionam com mercado no 1º tri

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SÃO PAULO (Reuters) - A vendas de aços planos por distribuidores do Brasil podem subir 6% em março ante fevereiro, mas isso não significa necessariamente uma boa notícia para o setor responsável por cerca de um terço das vendas das usinas siderúrgicas no país, segundo dados apresentados nesta quinta-feira pela entidade que representa os distribuidores, Inda.

'Fomos surpreendidos, achamos que vínhamos em movimento forte de recuperação, mas março está como surpresa negativa, com vendas mostrando reação muito baixa', disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro, a jornalistas, ao apresentar os números do setor no primeiro bimestre. 'Essa previsão de março é um banho de água fria.'

Segundo ele, a perspectiva de crescimento de 6% nas vendas em março vai frustrar a projeção inicial da entidade de expansão no trimestre. 'Confirmado esse número, vamos entrar em número negativo no primeiro trimestre deste ano e vai ser muito difícil recuperar', disse Loureiro.

No primeiro bimestre, as vendas dos distribuidores de aços planos no Brasil subiram 5,2% sobre um ano antes, para 637,2 mil toneladas, ante uma expectativa divulgada em fevereiro de expansão de 7,5%.

A surpresa da entidade com o movimento de vendas de março também decorre do fato de que as vendas de fevereiro por dia útil foram as melhores dos últimos 10 anos, em parte diante de um período menor de comercialização.

Loureiro afirmou que parte da explicação decorre de certa descrença entre os distribuidores e clientes de que as siderúrgicas vão conseguir manter reajustes de preços de 5% a 6% realizados mais cedo neste ano por conta da queda nos preços internacionais da liga.

'Como teve reajuste de preço... Muitos clientes não acreditam que o preço vai se firmar e vem o movimento de segurar um pouco a compra', disse Loureiro. 'É uma queda de braço entre consumidores e fornecedores', acrescentou.

Outro ponto de atenção para o mercado siderúrgico nacional foi o nível de importações em fevereiro: alta de 25% na comparação anual, para 192,7 mil toneladas, segundo os dados citados pelo Inda. Isso depois de uma queda de 25,6% em janeiro.

Segundo Loureiro, 'a queda de janeiro foi só um soluço'. O presidente do Inda citou que a fila de navios esperando para desembarcar carga em São Francisco do Sul (SC), principal porta de entrada de aço importado no Brasil, está se mantendo no mesmo nível de meses anteriores, 'o que leva a crer que dificilmente teremos uma queda das importações este ano'.

Há meses usinas siderúrgicas como Gerdau, Usiminas, CSN e ArcelorMittal cobram do governo a imposição de tarifa de importação de 25% sobre aço proveniente da China, assim como mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos e Europa adotaram.

O destaque das importações em fevereiro foram os laminados a frio, que dispararam 175,5% sobre um ano antes, para quase 44 mil toneladas, acumulando no bimestre salto de 91,7%, segundo os dados do Inda.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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