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Distribuidores de aços planos elevam estoques em fevereiro

Placeholder - loading - Funcionário trabalha no alto-forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota
Funcionário trabalha no alto-forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota
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SÃO PAULO (Reuters) - O setor de distribuição de aços planos elevou estoques no Brasil em fevereiro na comparação com janeiro e em relação a um ano antes, em meio a um mercado interno com vendas fortes, afirmou a associação Inda nesta quinta-feira.

Os estoques dos distribuidores reunidos na entidade somavam 1,06 milhão de toneladas ao final de fevereiro, um crescimento de 16,7% sobre um ano antes e expansão de 2,3% ante janeiro. O volume é suficiente para 3,3 meses de vendas, nível considerado 'acima do ideal', disse o presidente da entidade, Carlos Loureiro, a jornalistas.

'Estamos orientando nossos associados a terem cuidado com os estoques. Em momentos de incertezas como este é um risco especular com estoques', afirmou o executivo.

As vendas do setor em fevereiro por dia útil foram as maiores para o mês dos últimos 10 anos e uma das maiores de qualquer mês no período, somando 17,9 mil toneladas, disse Loureiro.

As vendas do mês passado somaram 321,8 mil toneladas, crescimentos de 4,7% sobre um ano antes e de 0,5% ante janeiro. No primeiro bimestre do ano, as vendas dos distribuidores acumularam alta de 0,8%, para 642,1 mil toneladas.

Para março, a expectativa do Inda é de crescimento de 3,8% nas vendas ante fevereiro, para 334,1 mil toneladas.

PREÇOS

Loureiro afirmou que o nível de prêmio atualmente no Brasil para aços planos laminados a quente é de cerca de 28%, acrescentando que é um nível elevado e que contribui para incentivar importações em um momento em que o dólar acumula uma queda de 8,3% ante o real desde o começo do ano.

O 'prêmio' é um jargão do setor siderúrgico para tratar do quão mais caro é o aço nacional em relação ao material importado. Historicamente, prêmios considerados ideais pelo setor siderúrgico são de cerca de 10%.

Diante do cenário, Loureiro afirmou que os preços de aço plano no Brasil devem se manter estáveis 'pelo menos nos próximos 30 dias', diante da pressão da importação e do consumo interno elevado.

Em fevereiro, as importações de aços planos no Brasil cresceram 8,4% sobre um ano antes, acumulando no bimestre expansão de 38,5% frente o mesmo período de 2024.

O porto que mais recebe material siderúrgico importado, São Francisco do Sul (SC), está sem espaço para armazenar mais material e navios estão tendo que esperar 30 a 40 dias para descarregar, afirmou Loureiro, citando que isso encarece os fretes.

Das 492 mil toneladas de aço plano que foram importadas pelo Brasil no primeiro bimestre, 52,7% chegaram ao país por meio de São Francisco do Sul, segundo os dados do Inda.

'Tem muito material lá estocado que ainda não foi nacionalizado. Qualquer coisa que acontecer, ainda vamos ter três ou quatro meses de muita importação', disse Loureiro, se referindo à possibilidade de o governo federal decidir aplicar medidas antidumping nos próximos meses.

Na exportação, Loureiro afirmou que as usinas instaladas no Brasil - notadamente CSN, Ternium e ArcelorMittal - aproveitaram o tempo antes da entrada em vigor das tarifas de importação dos Estados Unidos para 'raspar o tacho'.

Segundo os dados do Inda, as exportações de aço plano do Brasil em fevereiro somaram 636,2 mil toneladas, um declínio de 3,9% ante janeiro, mas crescimento de 3,6% na comparação anual. Os EUA ficaram com 86,4% do volume exportado pelo Brasil no mês passado, seguidos por Argentina, com cerca de 5%.

No bimestre, as exportações de aços planos somaram 1,57 milhão de toneladas, com os EUA tendo uma participação nessas vendas de 87,1%, segundo o Inda. Loureiro citou que os preços no mercado norte-americano já subiram 30% diante das notícias da guerra comercial movida por Donald Trump.

'Os números de março e abril provavelmente vão continuar mostrando exportações para os EUA porque eles não têm alternativa que não seja importar', disse o executivo se referindo ao material semi-acabado, placas que precisam ser laminadas antes de se transformarem em produtos finais.

Em relação às exportações de produtos siderúrgicos acabados do Brasil para os EUA, cerca de 600 mil toneladas, Loureiro afirmou que as usinas 'terão problemas para exportar' para os EUA nos próximos meses diante do impacto das sobretaxas de Trump.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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