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Dívida pública federal sobe 3,3% em fevereiro com custo mais alto sob impacto da Selic em elevação

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Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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BRASÍLIA (Reuters) - A dívida pública federal subiu 3,30% em fevereiro ante janeiro, para R$7,492 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira, registrando também uma elevação do custo dos títulos públicos, sob impacto do ciclo de aperto monetário promovido pelo Banco Central para conter a inflação.

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$7,178 trilhões, com alta de 3,26%. A dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 314 bilhões de reais, com elevação de 4,15%, impactada por uma emissão externa que somou R$2,5 bi.

Contribuíram para a elevação da dívida pública no mês passado uma emissão líquida de R$165,7 bilhões, com volume nominal emitido pelo Tesouro batendo recorde da série histórica iniciada em 2006, e uma incorporação de juros no valor de R$73,7 bilhões.

O Tesouro destacou que fevereiro foi marcado por uma elevação nos juros futuros no Brasil em função de incertezas geopolíticas e expectativas relacionadas à taxa Selic.

Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma elevação no mês passado, passando de 11,40% ao ano em janeiro para 11,57%.

'Esse indicador faz a cobertura de 12 meses, então está incorporando este ciclo de aumento atual da Selic e reduzindo a participação do ciclo de flexibilização que a gente teve no ano passado', disse o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias.

O custo médio das novas emissões de títulos da dívida interna, por sua vez, subiu de 11,36% para 11,92% ao ano, com o aperto monetário em curso no país encarecendo os títulos atrelados à Selic, que representam 47,8% do estoque.

'Esse indicador realmente reflete mais o movimento recente da Selic', acrescentou Dias.

Na semana passada, o Banco Central elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, prevendo um aumento de menor magnitude em maio. A autarquia deixou os passos seguintes em aberto.

Em relação ao perfil de vencimentos da dívida pública, o Tesouro informou que o prazo médio do estoque passou de 4,11 anos para 4,08 anos em fevereiro.

A reserva de liquidez, por sua vez, passou de R$744 bilhões em janeiro para R$889 bilhões em fevereiro. O valor é suficiente para quitar 6,66 meses de vencimentos de títulos, contra 6,72 registrados em janeiro.

Em relação ao mês de março, o Tesouro apontou que incertezas sobre o impacto da política tarifária na economia dos Estados Unidos e a perspectiva de redução no ritmo de corte de juros por parte do Fed em 2025 impactaram países emergentes, com aumento dos prêmios de risco.

Em março, segundo a pasta, os juros futuros no Brasil caíram em função da reprecificação referente à trajetória da taxa Selic.

De acordo com Dias, este mês registrou volume expressivo de emissões, de aproximadamente R$120 bilhões, com os títulos prefixados superando 50% do volume emitido.

Segundo ele, a qualidade das emissões tem melhorado, com aumento dos títulos prefixados e lançamentos de títulos com prazos de vencimento acima de cinco anos.

(Por Bernardo Caram)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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