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Doenças podem matar mais que bombas em Gaza, diz OMS

Placeholder - loading - Crianças palestinas em Khan Younis, na Faixa de Gaza 27/11/2023 REUTERS/Mohammed Salem
Crianças palestinas em Khan Younis, na Faixa de Gaza 27/11/2023 REUTERS/Mohammed Salem
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Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - Mais pessoas podem morrer de doenças do que de bombardeios na Faixa de Gaza se o sistema de saúde não for reparado, disse um porta-voz da Organização Mundial da Saúde nesta terça-feira, alertando sobre um aumento de doenças infecciosas e diarreia em crianças.

Em números considerados confiáveis pelas Nações Unidas, autoridades de saúde de Gaza afirmam que mais de 15 mil pessoas foram confirmadas como mortas por bombardeios israelenses contra o estreito enclave, cerca de 40% delas crianças, e teme-se que muitas outras estejam sob os escombros.

Israel jurou aniquilar o Hamas, grupo militante que governa Gaza, depois que seus homens armados passaram pela fronteira matando cerca de 1.200 pessoas e capturando 240 reféns em 7 de outubro.

'Eventualmente, veremos mais pessoas morrendo de doenças do que estamos vendo devido ao bombardeio, se não conseguirmos recompor esse sistema de saúde', disse Margaret Harris, da OMS, em um briefing da ONU em Genebra.

Ela reiterou a preocupação com o aumento de doenças infecciosas, especialmente a diarreia em bebês e crianças.

'Todos, em todos os lugares, têm necessidades urgentes de saúde agora, porque estão morrendo de fome, porque não têm água potável e (estão) amontoados', disse ela.

Sob os termos de uma pausa nos combates, Israel permitiu que mais ajuda chegasse a Gaza, incluindo alimentos, água e medicamentos, embora as agências de ajuda digam que não é suficiente para atender às imensas necessidades.

James Elder, porta-voz da agência das Nações Unidas para a infância em Gaza, disse aos repórteres por videolink que os hospitais da faixa estão cheios de crianças com queimaduras e ferimentos causados por estilhaços, além de gastroenterite causada pela ingestão de água suja.

'Conheci muitos pais... Eles sabem exatamente do que seus filhos precisam. Eles não têm acesso à água potável e isso está prejudicando', afirmou.

Ele descreveu ter visto uma criança sem parte da perna deitada no chão do hospital por várias horas, sem receber tratamento por falta de equipe médica. Outras crianças feridas estavam deitadas em colchões improvisados em estacionamentos e jardins externos, segundo ele.

'Em todos os lugares, os médicos estão tendo que tomar decisões horríveis sobre quem eles priorizam', disse.

Citando um relatório da ONU sobre as condições de vida dos residentes deslocados no norte de Gaza, Harris afirmou: 'Não há medicamentos, não há atividades de vacinação, não há acesso a água potável e higiene e não há alimentos', disse ela.

Ela descreveu o colapso do Hospital Al-Shifa, no norte de Gaza, como uma 'tragédia' e expressou preocupação com a detenção de alguns de seus médicos pelas forças israelenses durante um comboio de retirada da OMS. Quase três quartos dos hospitais, ou 26 de 36, fecharam completamente em Gaza, acrescentou ela, devido a bombardeios ou falta de combustível.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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